“O espaço já é um reduto homossexual, mas precisa de iluminação e policiamento”, explicou a secretária municipal de Meio Ambiente, Stela Goldenstein. “A prefeita Marta Suplicy é favorável ao Jardim Gay”, garantiu em entrevista ao Diário de São Paulo.
A intenção é tornar o ‘Jardim Gay’ em um local onde os casais homossexuais possam andar de mãos dadas e namorar sem medo de sofrer violência. Em fevereiro de 2000, o adestrador de cães Edson Neris da Silva, 35 anos, foi espancado até a morte por skinheads na Praça da República. Ele foi assassinado porque caminhava de mãos dadas com seu companheiro.
“Vamos convidar paisagistas e a comunidade para tornar o 'Jardim Gay' agradável”, afirmou Goldenstein. Os vizinhos do parque já manifestaram resistência ao projeto. Alguns acreditam que a proposta pode tornar a área em local de prostituição, aumentando o trânsito no local.
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