Lembrando o poderio do arsenal israelense, o general Shaul Mofaz afirmou que Israel espera contar com o apoio internacional caso nao tenha opçao a nao ser adotar represálias.
"Se as hostilidades continuarem, entao acho que teremos todo o direito de responder com os métodos que considerarmos apropriados", disse o general à rádio do Exército, acrescentando que "também nao está em questao quem é o mais forte".
Israel planeja retirar em 7 de julho suas tropas de um enclave fronteiriço que ocupa no sul do Líbano desde 1985 para conter a açao dos guerrilheiros libaneses.
O primeiro-ministro Ehud Barak se comprometeu a fazer a retirada durante a campanha eleitoral do ano passado. O premiê disse esperar que o plano avance com base em um acordo com a Síria, que exerce forte influência sobre o Líbano. Mas o fracasso das conversaçoes sírio-israelenses transformou a retirada em uma açao unilateral.
Uma retirada dessas proporçoes aumentou os temores de que as guerrilhas ataquem os povoados do norte de Israel.
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