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EUA: Coréia mantém 200 mil pessoas em campos de escravidão
Da AFP
22/10/2003 | 18:38
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A Coréia do Norte mantém até 200 mil pessoas detidas em campos de escravidão, onde a tortura e as execuções são freqüentes e as mortes por falta de alimentação numerosas, afirma um relatório publicado nesta quarta-feira por um Comitê de defesa americano de defesa dos Direitos Humanos na Coréia do Norte.

A investigação explica como mulheres grávidas, entre milhares de norte-coreanos repatriados da China, são obrigadas a abortar ou a presenciar o assassinato de seus bebês logo depois do nascimento, caso seus pais sejam estrangeiros.

O estudo intitulado ‘The Hidden Gulag - Exposing North Korea's Prison Camps’, foi realizado por David Hawk, ex-investigador do respeito aos direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).

A Coréia do Norte nega manter prisioneiros políticos, mas a investigação, que tem como base entrevistas com ex-detentos e guardas que fugiram do país, calcula que entre 150 mil e 200 mil pessoas devem estar presas em uma dúzia de campos.

O relatório tem como anexos fotos de satélites dos campos, complexos industriais e minas nos quais os prisioneiros são obrigados a trabalhar como "escravos". Os prisioneiros políticos são acusados por sua suposta oposição ao líder norte-coreano Kim Jong-II ou a seu pai, Kim II-Sung, fundador do país que morreu em 1994.




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