O senador Carlos Patrocínio (PFL-TO), um dos articuladores da candidatura de Porto, afirmou que o PFL até poderia optar em lançar um nome da própria legenda para concorrer ao Senado, mas apenas "marcaria presença" e não teria chances de ganhar.
Em coletiva na tarde desta terça, com a presença de lideranças do PFL, o senador petebista mostrou-se otimista. Ele acredita que poderá vencer a disputa mesmo a 24 horas para a eleição, pois avaliou que nenhum dos dois rivais têm a eleição garantida até agora.
Na contabilidade pefelista, Porto contará com os 21 votos do partido, mais os indecisos e dissidentes de PSDB e PMDB (33 são os votos considerados necessários para eleger o novo presidente do Congresso). O candidato, único senador do PTB, afirmou ainda que conta com o apoio fechado do PPB - o que elevaria a contagem para 25 votos.
Um desses "rebeldes" peemedebistas é o senador José Alencar (MG), outro articulador da campanha de Porto. Curiosamente, Alencar presidiu a sessão de seu partido que escolheu Jader Barbalho como candidato ao Congresso - sendo um dos 23 políticos do PMDB que apoiaram o paraense.
Para evitar uma bronca, Alencar adiantou que vai conversar com o PMDB sobre a situação e esclareceu que não pediu previamente para a legenda liberar seu voto pois essa seria uma proposta "cretina".
O presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), aproveitou a cerimônia de lançamento do "candidato da terceira via" para convocar o voto dos indecisos e demonstrar confiança nas chances de Porto desbancar o favorito Barbalho.
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