"Não queremos que indivíduos ocupem uma terra que não seja sua (alusão à ocupação em 1990 do Kuwait pelas tropas de Saddam Hussein), assim como não concordamos com a morte de pessoas inocentes e com as declarações de guerras de religião ou de civilização em nome da libertação da Palestina", acrescentou.

Em 1990, Saddam Hussein afirmou que suas tropas não se retirariam do Kuwait antes da "retirada do Estado hebreu da Palestina ocupada".

Em uma mensagem divulgada domingo pelo canal árabe Al Jazira, Bin Laden, o principal suspeito dos atentados de 11 de setembro em Nova York e Washington, invocou a causa palestina para atrair muçulmanos para a luta contra os Estados Unidos. "Juro por Alá que a América (Estados Unidos) não conhecerá a segurança enquanto a Palestina não a conhecer primeiro e enquanto todos os exércitos ateus ocidentais não abandonarem as terras santas", disse Bin Laden.

Hanan Ashrauí questionou a coerência "deste vínculo arbitrário", que intervém, segundo ela, "no momento em que a causa palestina gera cada vez mais a solidariedade em terreno internacional". "Esta solidariedade internacional não deve ser usada por ninguém, pois o povo palestino rechaça a opressão e apóia a legalidade internacional", declarou.