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Ex-Tricolor, Palhinha solta o verbo
Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
07/09/2009 | 07:36
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Seis anos depois de encerrar a carreira, Palhinha, 41, encara nova experiência agora como empresário de futebol. O italiano Vieri (ex-Milan), o argentino Gallardo (River Plate) e os brasileiros João Paulo (Bélgica) e Marcos Assumpção (ex-Santosl) estão entre os principais clientes do ex-São Paulo, Cruzeiro e Grêmio, que também elogia o garoto Ricardo Goulart (Santo André). "É uma das maiores promessas do País", acredita.

Além de atacar Marcelinho Carioca, Palhinha bate pesado em Ricardinho (ex-Corinthians) e revela - pasmem! - como é que um dia tomou a mulher do goleiro Darnlei nos tempos em que ambos atuavam no Grêmio. Aquilo virou escândalo na boca do povo, especialmente dos torcedores do rival Inter, que ironizavam o episódio nas arquibancadas.

"Vou explicar. Estive no Grêmio na temporada 1998. Nunca gostei do Danrlei como pessoa. Não éramos amigos. Vocês acham que eu e a Michele iríamos ficar se os dois ainda estivessem casados? Eles já estavam separados", garante.

Um dia, Palhinha conheceu-a em uma festa na capital gaúcha. Trocaram telefones. Algum tempo depois estavam no mesmo teto de um apartamento em Porto Alegre. Tiveram um filho (Ryan). O romance durou sete anos e meio. De seis anos. "Éramos livres. Eu e o Danrlei até participamos de um programa de televisão para esclarecer tudo", lembra.

No caso de Marcelinho Carioca, Palhinha entende que, como agente, não conseguiria colocar nenhum jogador no Santo André. "Impossível. Seria preciso passar pelo Marcelinho. Se ele não autorizar... Lá, ele é quem manda. É minha impressão", supõe.

A bronca em cima de Marcelinho é bem explícita. Palhinha não mede críticas ao Pé de Anjo, um dos inimigos de Ricardinho no Corinthians. "Esse (Ricardinho) é outro que não vale nada", acusa, ao referir-se às constantes brigas entre os dois.

Apesar de tudo, Palhinha assume que não tem pretextos mais claros para detestar o Xodó da Fiel. Jamais defenderam a mesma equipe. "Simplesmente não gosto dele. Se você ouvir dez pessoas, 11 dirão que o rejeitam. As atitudes e o caráter dele não me agradam", confessa.

Na opinião de Palhinha, a presença de Marcelinho é nociva ao grupo. "Ele procura passar a imagem de bonzinho. A situação dele incomoda aqueles que estão no elenco. Não faria nenhuma falta ao time. Ele se esconde atrás da Bíblia, mas Deus não toca na bola. Ele mais atrapalha do que ajuda. Se eu treinar pouco, jogo mais do que ele", provoca.

AFIADO - Palhinha jura que o Flamengo é pior clube que já defendeu na vida. Um dia, ele vestiu a camisa rubro-negra, mas quem o pagava era Romário, que o trouxe do Mallorca. "É uma tremenda bagunça. Você não sabe quem manda lá".

O atual trabalho o fascina, mas Palhinha reconhece que precisa estudar para evoluir mais no meio. O fundamental, segundo ele, é que todos o recebem da melhor maneira possível. "Ao contrário do Marcelinho, que não presta, sempre fui humilde. Hoje, sinto a recompensa. Nunca desrespeitei ninguém. Vou ao São Paulo, ao Corinthians, ao Palmeiras, ao Santos, ao Grêmio, ao Cruzeiro e ao Atlético. As portas estão abertas", orgulha-se.




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