O protesto, organizado pelo Fórum Social de Madri, que reúne sindicatos e grupos sociais, aconteceu um ano após as gigantescas manifestações na Espanha, especialmente em Madri e Barcelona, contra a invasão do Iraque, que foi apoiada sem reservas pelo governo conservador de José María Aznar.
Responsáveis do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) e da coalizão da Esquerda Unida se somaram aos manifestantes, portando cartazes contra o Partido Popular (governo) e seu apoio à campanha americana no Iraque.
No final da manifestação, na Praça Espanha, em pleno centro de Madri, a escritora Rosa Regas e o ator Juan Diego Botto leram um comunicado no qual exigiam a saída das tropas estrangeiras do Iraque e pediam "a soberania e a autodeterminação do povo iraquiano".
Em declarações à imprensa, o líder da Esquerda Unida, Gaspar Llamazares, exigiu "o retorno imediato das tropas espanholas" e o fim "da ocupação totalmente ilegítima que provocou uma guerra civil no Iraque".
Manifestações semelhantes foram realizadas hoje em Barcelona e Valencia.
O governo espanhol enviou ao Iraque um contingente de 1.250 homens, que foi integrado a divisão internacional, sob o comando polonês, que opera no centro-sul do país.
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