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Pacote para acelerar crescimento não anima entidade
16/01/2007 | 22:41
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 lançamento prometido pelo governo do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) parece não trazer grande otimismo à Fiesp. Embora o diretor do Depecon, Paulo Francini, tenha ressalvado ontem que primeiro aguardará o anúncio oficial e a apresentação das medidas para só depois fazer uma análise, ele indicou que as propostas já noticiadas pouco animam o meio empresarial.

Por isso, a Fiesp mantém expectativa de avanço do PIB (Produto Interno Bruto) de cerca de 3% para este ano, provocado principalmente pela continuidade da valorização cambial e dos juros reais muito elevados, na avaliação da entidade.

“A agropecuária tem perspectivas melhores para este ano, com alguma recuperação de preços, e o setor de construção civil já começa ter bom comportamento. O cenário da indústria de transformação não se alterou, entretanto, sobretudo por causa do crescimento vigoroso das importações de bens intermediários e também do ‘drawback’ (o sistema de importação de insumos, beneficiamento no mercado interno e exportação de produto acabado)”, afirmou o industrial.

“O câmbio estável como está, em torno de R$ 2,15, dá confiança para os fabricantes mudarem de fornecedores, por meio da importação de peças que substitui a produção local”, acrescentou Francini.



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