lançamento prometido pelo governo do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) parece não trazer grande otimismo à Fiesp. Embora o diretor do Depecon, Paulo Francini, tenha ressalvado ontem que primeiro aguardará o anúncio oficial e a apresentação das medidas para só depois fazer uma análise, ele indicou que as propostas já noticiadas pouco animam o meio empresarial.
Por isso, a Fiesp mantém expectativa de avanço do PIB (Produto Interno Bruto) de cerca de 3% para este ano, provocado principalmente pela continuidade da valorização cambial e dos juros reais muito elevados, na avaliação da entidade.
“A agropecuária tem perspectivas melhores para este ano, com alguma recuperação de preços, e o setor de construção civil já começa ter bom comportamento. O cenário da indústria de transformação não se alterou, entretanto, sobretudo por causa do crescimento vigoroso das importações de bens intermediários e também do ‘drawback’ (o sistema de importação de insumos, beneficiamento no mercado interno e exportação de produto acabado)”, afirmou o industrial.
“O câmbio estável como está, em torno de R$ 2,15, dá confiança para os fabricantes mudarem de fornecedores, por meio da importação de peças que substitui a produção local”, acrescentou Francini.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.