Os dois últimos resultados negativos do Santo André, contra Atlético Sorocaba e Noroeste (ambos por 2 a 1), não tiraram a confiança do técnico Rotta para a sequência do Paulista da Série A-2. Tranquilo, ele garante ter respaldo da diretoria para permanecer no comando da equipe, mas não vê problemas se tiver de deixar o clube.

"Sou profissional e se a diretoria achar que não devo continuar, eu saio. Da mesma forma que pediria demissão no caso de não querer mais ficar no Santo André. Estou tranquilo e focado no trabalho para conseguir a recuperação sábado, contra o Velo Clube", garantiu Rotta. "Sei que futebol é feito de resultados, mas ainda estamos no G-8", lembrou.

Para conseguir a reabilitação no Interior, o treinador deve promover mudanças na equipe. As principais serão as entradas do lateral-direito Lucas Mendes e do meia Sérgio Mota, contratados recentemente junto ao São Paulo. "Estou apenas aguardando a regularização das documentações. Se eles tiverem condições, devem ir a campo", adiantou o treinador. Nas demais posições, Rotta prefere não antecipar possíveis modificações. É certo, porém, que ele não poderá contar com os volantes Batata e Butti, além dos meias Djalma e Rodrigo, contundidos. "Ainda temos treino forte para realizar amanhã (hoje). Preciso consultar o departamento médico e saber qual a condição física de cada jogador", explicou o treinador.

BRUNO DANIEL

A Prefeitura de Santo André não quer que o Ramalhão atue no estádio. Pelo menos é isso que está implícito na atitude da administração municipal ao se calar quando questionada sobre a interdição que ela mesmo impôs ao Brunão e que impede a utilização da praça esportiva. Com isso, o clube deve pedir hoje a transferência do duelo contra o São Carlos, dia 25, pela décima rodada, para o 1º de Maio (São Bernardo) ou Anacleto Campanella (São Caetano).

om a liberação da Polícia Militar, a única pendência do Bruno Daniel é o veto publicado pela Prefeitura no órgão oficial de imprensa do município no dia 18 de novembro. No documento, a administração interdita o estádio por tempo indeterminado. Assim, o Brunão só pode ser usado se a restrição for retirada oficialmente.

"O prazo máximo que temos para manter o jogo com o São Carlos no Bruno Daniel é amanhã (hoje) até o meio-dia. Caso não seja retirado o veto pela Prefeitura, seremos obrigado a mudar nosso mando de campo", lamentou o diretor de futebol, Sérgio do Prado.