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Campanha de Dilma tem dívidas de R$ 25 milhões
Sérgio Vieira
Do Diario do Grande ABC
12/11/2010 | 07:48
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Doze dias após a vitória de Dilma Rousseff (PT), a campanha da presidenciável petista ainda acumula dívidas de R$ 25 milhões. O saldo deverá estar zerado até o dia 30, quando a coligação vitoriosa entregará a prestação de contas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A tendência é de que o tesoureiro da campanha da petista, o ex-prefeito de Diadema e deputado federal eleito, José de Filippi Júnior (PT), repita a mesma fórmula do primeiro turno, quando enviou cartas para empresários solicitando doações à campanha. "Já conseguimos alguma coisa nesta semana, que ainda deverá entrar na contabilidade da campanha. Vamos ficar focados na prestação de contas da candidatura da Dilma, para poder fechar o balanço até o fim do mês", disse Filippi. Por conta disso, os últimos dias têm sido de reuniões com integrantes da campanha, para que ela feche no azul. Se não conseguir zerar os restos a pagar, caberá ao partido arcar com as despesas contraídas no segundo turno da disputa presidencial.

No primeiro turno, a contabilidade petista conseguiu fechar no azul. "Nesse período, nós tivemos R$ 100 milhões em receitas e R$ 95 milhões de despesas", explicou o tesoureiro de Dilma.

Segundo Filippi, dificilmente a campanha deverá atingir o teto de gastos estimado ao TSE, de R$ 176 milhões. "Provavelmente a gente vai fechar com algo em torno de R$ 150 milhões arrecadados", prevê o deputado federal eleito.

É a segunda vez que Filippi, que garantiu primeiro mandato em Brasília com 149.525 votos, assume a função de responsável pelas finanças de uma candidatura presidencial. Em 2006, o ex-prefeito de Diadema assumiu a prestação de contas da campanha à reeleição do presidente Lula.

 

 

‘Não recebi convite para ser ministro', diz deputado eleito

 

Nome lembrado com frequência quando se fala de formação do primeiro escalão de Dilma Rousseff, José de Filippi Júnior (PT) disse ontem que não foi sondado sobre a possibilidade de assumir um ministério.

"Já estive com Antonio Palocci e José Eduardo Dutra, após a eleição, e esse assunto não foi discutido. Posso garantir que não existiu nenhum convite formal", pontuou Filippi. O ex-prefeito de Diadema negou, no entanto, que não aceitaria possível convite. "O que sempre disse é que não tenho expectativa quanto a isso. Mas é lógico que se ocorrer o convite vou me sentir honrado", afirmou o deputado federal eleito./CW

Filippi aparece na lista dos prováveis ocupantes do Ministério das Cidades. "Meu nome é lembrado, principalmente por colegas deputados, por ter sido três vezes prefeito de Diadema, ser um político municipalista e ter me envolvido com a questão da Frente Nacional dos Prefeitos. Mas reafirmo que não fui convidado e sei que, quem a presidente Dilma escolher, será um excelente quadro e terá meu apoio e da bancada do PT na Câmara." - SV




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