A espera por médicos no PA (Pronto-Atendimento) Central de Santo André chegou a sete horas quarta-feira. Apenas dois médicos atendiam os pacientes e as prioridades foram as emergências e os idosos.
No dia 29 do mês passado, o Diário noticiou a demora no atendimento no PA, que chegou a seis horas. Na ocasião, a diretoria informou que dentro de 15 dias haveria reposição de médicos por meio de uma parceria com a Fundação do ABC, o que não aconteceu.
Diante da demora, muitos desistiram de esperar pelo atendimento e foram embora. Mesmo assim, a fila continuou longa.
A dona-de-casa Leila Araújo Barros, 23 anos, chegou às 10h no PA. Às 15h30, quando o Diário esteve no local, ainda havia 18 pessoas em sua frente. “Não almocei. Estou com alguma virose e passando mal”, disse a dona-de-casa.
O eletricista Valnir Dias Menezes, 37, procurou o PA às 10h30 por causa de uma dor no estômago. Como passava mal, pediu para ser examinado. “Uma enfermeira tirou a minha pressão, mas vai adiantar o quê?”, questionou Menezes.
A Prefeitura de Santo André informou que a negociação com a Fundação do ABC continua. Segundo a administração, o quadro completo no PA Central deveria ser de quatro médicos naquele horário e não dois.
A Prefeitura garante que os problemas no pronto-atendimento começam a ser solucionados ainda essa semana, quando três novos médicos passam a atender no local. Outros quatro devem assumir seus postos na próxima semana. Todos foram aprovados em concurso público realizado pelo município.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.