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Sem Neymar, Santos só pensa em vencer o Ceará
07/08/2011 | 09:12
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Ricardo Trida/DGABC


O Santos não tem escolha. Só a vitória contra o Ceará, neste domingo, às 16 horas, no Pacaembu, evitará que a crise se instale na Vila Belmiro diante da fraca campanha que o time realiza no Campeonato Brasileiro. O que era inimaginável há um mês e meio, na comemoração da conquista do terceiro título da Copa Libertadores da América, já tira o sono dos dirigentes e de Muricy Ramalho: o risco de queda para a Série B.

Com 20 pontos atrás do líder e seu adversário seguinte, o Corinthians, a equipe acumula insucessos e cai de rendimento de jogo para jogo. Nem mesmo as partidas atrasadas contra Corinthians, Fluminense e Grêmio servem de justificativa para o que está ocorrendo com a que era disparado o melhor time do primeiro semestre. Em 11 jogos, o Santos somou apenas 11 pontos - três vitórias e dois empates, contra seis derrotas -, com aproveitamento que sinaliza para a segunda divisão: 33.3%.

Para piorar ainda mais a situação, a partida deste domingo será a primeira das duas sem Neymar. O maior talento do futebol brasileiro cumpre suspensão pelo terceiro cartão amarelo e na próxima quarta-feira vai jogar pela seleção contra a Alemanha, no amistoso em Stuttgart. Outro desfalque será o veterano Léo, que também recebeu o terceiro cartão diante do Vasco, no meio de semana. "Temos que corrigir o posicionamento dos jogadores", minimizou Muricy Ramalho.

O treinador se esforça para não criticar abertamente alguns jogadores para não piorar o ambiente, mas sente que falta mais aplicação por parte de importantes titulares. Um deles é Paulo Henrique Ganso, que não faz gol em jogo do Brasileirão desde novembro de 2009, no empate por 2 a 2 contra o Avaí, em Florianópolis. Com seguidos erros de passes, não lembra nem de longe o meia cerebral que deixava os companheiros de ataque na cara de gol adversário no primeiro semestre do ano passado, além de se omitir no auxílio à marcação.

Mas o que contribuiu para que o campeão da América se tornasse um time comum, mesmo com Neymar, Paulo Henrique Ganso, Borges, Elano e Ibson em campo, foi a perda momentânea de Adriano, um jogador a quem poucos davam valor. Sem ele, o time ficou sem o seu principal marcador e como os meias e os atacantes pouco têm contribuído no combate, a defesa voltou a ficar exposta como nos piores momentos quando Dorival Júnior era o técnico. A esperança de Muricy é de que Adriano volte bem e forme com Arouca e Henrique um trio que dê sustentação a Edu Dracena e Durval.




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