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Reserva em restaurante na
véspera deve aumentar até 20%
Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
14/11/2010 | 07:31
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Há alguns anos, restaurantes passaram a ser palco das festividades natalinas. Famílias optam por fazer reservas e se reunir em estabelecimentos da região.

Em 2009, o restaurante São Judas Tadeu Demarchi, de São Bernardo, reuniu na noite de Natal 1.500 pessoas. Neste ano, a expectativa é que haja crescimento de 15%, o que corresponde a 1.725 clientes. "Cerca de 60% das pessoas que passam a véspera com a gente são clientes fiéis, que reservam mesas todos os anos", diz o gerente de marketing Laerte Demarchi Jr.

A explicação é dada pela comodidade e diversão. Das 20h às 2h as pessoas comem, bebem, dançam e ainda presenciam a chegada do Papai Noel. "Fazemos uma linda decoração. As pessoas adoram, entram no espírito de Natal", completa Demarchi Jr..

O mesmo acontece no restaurante Florestal, também em São Bernardo. "Fazemos comemoração de Natal desde 1989. Isso explica a tradição e fidelização da clientela. Além disso, as pessoas comem e bebem à vontade. Há uma vasta gama de pratos, para todos os paladares. Não tem como não sair satisfeito. Temos música e o bom e velho Papai Noel", conta o gerente do local, Edmilson Lopes Correia, conhecido como Franja.

Para este ano, o estabelecimento espera receber 20% a mais de público do que em 2009. "Planejamos, no mínimo, 1.000 pessoas. Já tivemos reservas que foram feitas em agosto por nossos clientes", afirma Correia.

Preços - No São Judas os convites são vendidos a R$ 135 por pessoa. No Florestal, o valor do convite unitário é de R$ 125. Em ambos os restaurantes, o estacionamento também está incluso. As reservas podem ser feitas até a véspera, ou até os convites esgotarem.

Segundo pesquisa feita pelo Diário, os valores cobrados por pessoa permanecem, praticamente, os mesmos do que no ano passado, mantendo assim, estabilidade.

Cestas - Assim como todas as redes supermercadistas e padarias, a Coop (Cooperativa de Consumo) focará a data na venda de cestas natalinas. Os clientes podem encontrar vários tipos de cestas, e de preços também: de R$ 25 a R$ 300. "A ideia é oferecer opções para todos os tipos de bolso. Do panetone ao whisky", observa Edione dos Santos, gerenciador de produtos da rede.

Segundo ele, os itens vão dos mais tradicionais (panetone, champanhe, uva passa, nozes), à linha Premium (vinho, pistache, espumante, bombons, entre outros itens).

É por isso que dezembro é importante para esses produtos. "Esperamos vender 15% mais cestas neste ano em relação ao mesmo período em 2009", afirma Santos.




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