Entre os pacientes que ficam nos corredores é possível encontrar cardíacos que se submeteram a uma cirurgia, pessoas que estão com dores e outras que sofreram acidentes.
De acordo com reportagem do SPTV, da Rede Globo, pacientes com fortes dores de estômago e com queimaduras nos pés receberam, ao invés de atendimento, a informação de que não há médicos no hospital e que era preciso procurar outro local.
A médica Maria das Graças Oliveira, que trabalha no hospital, confirmou a falta de funcionários e reclamou das condições do pronto-socorro.
O chefe do gabinete da Secretaria de Saúde, Paulo Carrara, afirmou que o SUS não nega atendimento. Ele reclamou que população ainda tem uma crença antiga de que qualquer problema de saúde deve ser curado nos hospitais. “Antes de procurar os hospitais, as pessoas devem passar nos postos de saúde, para que não haja superlotação”, justificou.
Além disso, Carrara também alegou que as mudanças realizadas na área de saúde, pela Prefeitura, não são fáceis. “Estamos trabalhando para conseguir a melhoria. Acreditamos que até o final deste ano ou no começo do ano que vem, esse tipo de problema seja resolvido”, comentou.
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