"O consumidor tem direito a um serviço que lhe dê segurança, se o banco não consegue provar que foi o consumidor que fez a transação, o mesmo não pode fazer com que o cliente pague por essa perda. O fato do dinheiro ter saído da conta é evidente, e isso não é prova, mesmo dizendo que a senha é inviolável, esses casos acontecem", disse ela.

Para o Procon, o banco deveria ressarcir de imediato o cliente, e caso a instituição tenha como provar efetivamente que foi o titular da conta que efetuou a compra ou saque, reune todos os meios legais para tomar as providências cabíveis e punir o consumidor.

Hoje, é comum a clonagem de cartão por meio de equipamentos sofisticados que muitas vezes detectam a própria senha do titular no momento em que ele faz a transação. O Código de Defesa do Consumidor diz que ele tem direito a um serviço seguro, portanto, se terceiros violam o sistema é porque ele não é totalmente seguro, e cabe aos fornecedores arcar com esses prejuízos, esclareceu Dinah.

Ela aconselha aos consumidores a "jamais utilizarem caixas eletrônicos na rua, procurem fazê-lo em supermercados, shoppings, ou nas próprias agências, mas não fiquem expostos nas ruas, e, se houver algum problema, procurem imediatamente um funcionário do banco".

Informações da Agência Brasil.