Svante Paabo, Henrik Kaessmann e Victor Wiebe, do Instituto Max-Planck de Antropologia da Evoluçao de Leipzig, estudaram o DNA nuclear (do núcleo das células) de 30 chimpanzés de três subespécies do centro, leste e oeste da Africa e de cinco bonobos.
Ao comparar as análises, comprovaram que os macacos têm uma diversidade genética quatro vezes mais rica e que descendem de uma espécie ancestral comum, três vezes mais antiga que o homem.
Segundo as cifras obtidas na pesquisa, o ``decano' dos chimpanzés viveu há 1,4 milhao de anos, enquanto o homem atual atribuía a seu antepassado apenas 450 mil anos.
O estudo baseia-se na análise das variaçoes de seqüência do DNA nuclear, e mais precisamente do gene Xq13.3 presente no cromossoma X (feminino), muito estudado em humanos.
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