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Apesar da crise, Coca diz confiar na economia
Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
13/07/2016 | 07:18
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Apesar da iminência de o Brasil registrar queda no PIB (Produto Interno Bruto) pelo segundo ano consecutivo, a Coca-Cola diz confiar na economia do País. Em evento realizado ontem no Rio de Janeiro, a empresa lançou sua campanha global para os Jogos Olímpicos de 2016, que terão a Cidade Maravilhosa como sede.

Segundo o diretor de marketing da Coca-Cola Brasil, Marcelo Pascoa, as ações agressivas para divulgação da marca, mesmo diante de uma das piores crises econômicas que o País já atravessou, “demonstra comprometimento da Coca-Cola com o Brasil e com os jogos, independentemente do momento que a gente possa viver”. “E acho que, como todo casamento, você está junto em todas as situações”, acrescentou. A empresa não divulgou, entretanto, quais são as estimativas de crescimento nas vendas e de participação no mercado.

O foco da campanha lançada ontem é justamente promover o espírito de otimismo. “O que a gente quer mostrar é que a sensação de ser ouro é possível para qualquer um, não importa se você é atleta ou se você não é. Essa sensação todo mundo pode viver no dia a dia, são os pequenos momentos do cotidiano que a gente consegue tornar mais especiais”, disse. As peças publicitárias terão a participação de 22 competidores brasileiros e estrangeiros.

Pascoa salientou que o foco da campanha são os adolescentes e jovens. Essa parcela da população representa peso importante na economia. Apenas no Grande ABC, 14,7% dos trabalhadores ocupados em maio tinham entre 16 e 24 anos. Considerando os de 25 a 39 anos, o percentual sobe para 38,3%. Ou seja, na soma entre as duas faixas etárias, a fatia chega a 53% de todos os empregados da região. Os dados são da última PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), elaborada pela Fundação Seade e pelo Dieese.

PERSPECTIVAS - De modo geral, o mercado financeiro tem demonstrado, ainda que timidamente, mais confiança na economia nos últimos dias, situação que foi impulsionada após o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT), em maio. Para se ter ideia, no início daquele mês, o Relatório Focus, feito pelo BC (Banco Central) e que mede as projeções dos analistas financeiros, previa que o PIB do Brasil encerraria o ano com queda de 3,86%. No último documento, do dia 8, a estimativa é a de que a geração de riquezas do País seja de -3,3%. Para 2017, os especialistas preveem alta de 1%, além do retorno da inflação à meta definida pelo BC, de 4,5%.

O jornalista viajou a convite da Coca-Cola do Brasil
 




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