O coordenador do Indice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fipe, Heron do Carmo, explicou que, no caso da gasolina, seria necessário haver um aumento de preços superior a 20% para que a previsao inicial de 6% em 2000 fosse mantida. Também nao teremos este ano, segundo Heron, a mesma pressao dos hortifrutigranjeiros na entressafra, em outubro e novembro. No ano passado, os preços destes produtos foram muito afetados pela desvalorizaçao cambial e pela estiagem.
A previsao da Fipe para abril, de 0,30%, foi mantida. A elevaçao de 0,7 ponto sobre o IPC de março se deve principalmente ao aumento dos preços de Vestuário, em funçao da chegada da coleçao outono-inverno, e a uma queda menor dos alimentos. Estas altas devem ser compensadas, na previsao de Heron, pela menor pressao dos combustíveis.
Na primeira quadrissemana deste mês, o IPC registrou alta de 0,31%, refletindo ainda os aumentos da gasolina, que subiu 5,21%, e de alguns alimentos in natura. O tomate registrou uma alta de 40,26% no período e a cebola, 13,40%. Os dois produtos tiveram um peso de 0,10 no índice. O item Alimentaçao, que inclui ainda os industrializados, os semi-elaborados e a alimentaçao fora do domicílio, teve uma queda de 0,22%. Habitaçao subiu 0,34%; Transportes, 1,20%; Despesas Pessoais, 0 24%; Saúde, 0,18%; Vestuário, 0,08%; e Educaçao, 0,38%.
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