Segundo ele, o governo poderá ajudar desde que as empresas estejam interessadas na restruturaçao. Até o momento, o presidente da Usiminas disse nao ter ocorrido conversas entre as empresas neste sentido, embora ele pessoalmente já tenha se manifestado publicamente a favor da fusao.
"A restruturaçao da siderurgia brasileira, em busca da competitividade internacional, é positiva", voltou a repetir Soares nesta quarta-feira, logo após participar da assinatura de um contrato de compra de assistência técnica da Cosipa e da Nippon Steel Corporation (NSC). "No caso do Brasil querer ser realmente um grande player no campo internacional, as três empresas (Usiminas Cosipa e CSN) se complementariam muito bem, já que têm produtos diferenciados", completou Soares, sobre os méritos de uma possível fusao. O presidente da Usiminas ponderou, no entanto, que empresas internacionais, como a Gerdau, também já manifestaram interesse na compra da participaçao acionária do Grupo Vicunha na CSN. "As açoes sao de pessoas e portanto podem ser vendidas a qualquer momento para qualquer um", disse Soares mostrando que uma uniao das empresas enfrenta esse tipo de barreiras.
Soares ponderou ainda que um entendimento, que vise a fusao das três siderúrgicas, teria ainda de contar com a concordância do próprio governo. "Temos de convencer os órgaos de controle de economia que um modelo como esse é vantajoso", afirmou referindo-se a uma possível discordância do Cade em relaçao à fusao das siderúrgicas.
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