Lindemberg Alves Fernandes, acusado de matar Eloá Pimentel em outubro de 2008, após mantê-la refém por cerca de 100 horas dentro do apartamento da vítima, em Santo André, fala ao Tribunal do Júri desde as 14h15 desta quarta-feira. Acompanhe aqui algumas das declarações do acusado, segundo o twitter do Tribunal de Justiça de São Paulo:
"Quero pedir perdão para a mãe dela (Eloá) em público, pois eu entendo a sua dor";
"Estava armado, pois dias antes recebi ameaças de morte pelo telefone. Era para garantir minha segurança";
"Puxei a arma para Eloá quando ela começou a gritar comigo, mentindo que ela não tinha ficado com o Victor";
"Mandei os três saírem do apartamento, pois eu queria conversar com ela sozinha. Mas eles se recusaram";
"Estou aqui para falar a verdade, afinal tenho uma dívida muito grande com a família dela";
"Quando a polícia chegou, fiquei apavorado. Não sabia o que fazer";
"Procurávamos nos distrair durante o tempo que ficamos no apartamento. Ouvíamos música e conversávamos bastante";
"Só não saímos pois tínhamos medo da reação da polícia";
"Infelizmente foi uma vida que se foi, mas em alguns momentos levamos aquela situação como se fosse uma brincadeira";
"Quando a polícia invadiu, a Eloá fez menção de levantar e eu, sem pensar, atirei. Foi tudo muito rápido";
"Não posso dizer se atirei ou não na Nayara. Eu não me lembro";
"Eu estava muito nervoso e tomei atitudes impensadas. Atirei para o chão para manter a polícia longe do apartamento";
"Pela dor da família. Eles são as vítimas. Se estou encarcerado, estou pagando por algo que eu fiz", respondeu Lindemberg quando perguntado sobre a garantia de estar falando a verdade;
"Eu não vim aqui para dar show, para comover ninguém".
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.