Morato era um dos investigados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal na Operação Turbulência, que apura esquema que teria alimentado campanhas do PSB, inclusive a do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em 2014.
O pedido dos deputados estaduais está baseado na preocupação de que as investigações, hoje sob a tutela da Polícia Civil pernambucana, sofram interferências. "Há muita coisa a ser esclarecida, como o motivo que levou a SDS (Secretaria de Defesa Social) a cancelar a perícia papiloscópica ou à liberação do quarto do motel antes da conclusão da autópsia no corpo do empresário. No mínimo, houve falhas no rito das investigações, o que precisa ser revisto pela SDS", avaliou o líder da oposição, Silvio Costa Filho (PRB).
Nesta segunda-feira, 27 o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco e a Associação dos Peritos de Pernambuco protocolaram um pedido de informações na Secretaria de Defesa Social questionando os motivos pelos quais uma equipe de peritos teria sido supostamente impedida de realizar a perícia papiloscópica, para identificar possíveis digitais, no quarto do motel em que o corpo foi encontrado. A secretaria negou que tenha ocorrido qualquer tipo de proibição ao trabalho dos peritos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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