"Eu já caí para frente dos 17 metros esse ano em treinamento, uma hora vai encaixar. Esses dias pequei um pouco na minha alimentação por não estar treinando direito, mas acredito que o índice sai até Troféu Brasil", afirmou o saltador brasileiro.
Jadel Gregório tem se desdobrado entre os treinos "às vezes muito cedo, às vezes muito tarde" e o cargo de secretário adjunto de Esporte, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo. Ele voltou a morar na capital paulista depois de dois anos e meio vivendo em San Diego, na Califórnia. Nos Estados Unidos, o brasileiro teve oportunidade de treinar com Willie Banks, que foi recordista mundial. "Foi uma experiência muito boa. Ele vem de uma linha de salto diferente do que estou acostumado. A gente conseguiu mesclar tudo".
O recorde sul-americano do salto triplo ainda é de Jadel Gregório. Em 2007, ele cravou 17,90 metros no GP Brasil de Atletismo, em Belém. Ano em que também conquistou a prata no Mundial de Osaka (17,59 metros), no Japão, e o ouro no Pan do Rio (17,27 metros). Nos Jogos Olímpicos, o brasileiro ficou com o quinto lugar em Atenas-2004 e o sexto em Pequim-2008.
As marcas hoje não são mais expressivas. Jadel Gregório registrou 16,42 metros (vento de 2,5 m/s) no GP Brasil, há duas semanas. E, para ele, o futuro da prova é uma incógnita. "Salto triplo é misterioso. No Brasil, aparece um saltador na hora que a gente menos imagina, torcer para isso acontecer".
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