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Ministério Público do Trabalho marca para 17 e 18 de agosto eleição do Sindserv de S.Bernardo

Instituição vai coordenar pleito após briga entre situação e oposição

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
25/06/2016 | 07:48
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Orlando Filho 31/3/11


O MPT (Ministério Público do Trabalho) acertou ontem as datas da nova eleição à presidência do Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de São Bernardo. Após dois pleitos com troca de acusações, o processo eleitoral será realizado nos dias 17 e 18 de agosto, com mediação e urnas eletrônicas fornecidas pelo MPT.

O acordo foi assinado pelas chapas 1 e 2 e pelos procuradores Ramon Bezerra dos Santos, Gustavo Tenório Accioly e Andrea da Rocha Carvalho Gondim.

Pelas regras, 18 urnas eletrônicas ficarão em locais fixos (não haverá mais urnas itinerantes), das 7h às 20h. O MPT, além de coordenar o pleito, vai arbitrar sobre eventuais desacordos durante a eleição. Outras chapas poderão ser inscritas, assim como novos sindicalizados terão direito a voto.

Líder da chapa 1 e atual presidente do Sindserv de São Bernardo, Giovani Chagas afirmou que a decisão “traz tranquilidade e legitimidade na eleição” da categoria. “Creio que garante a democracia e a vontade dos servidores. Acredito que o acordo foi bom. Nem chapa 1 nem a chapa 2 poderão questionar a legitimidade do processo com a condução do Ministério Público”, afirmou Chagas, reconhecendo que a briga judicial foi “ruim para os associados e para a entidade”.

Marcelo Gonçalves Siqueira, representante da chapa 2 e oposicionista, também elogiou. “Finalmente vamos ter eleição cuja premissa é lisura, democracia e transparência. Foi uma vitória importantíssima e que fortalece a representação sindical, pois o resultado das nova eleição reafirmará a vontade da categoria.”

HISTÓRICO
Em setembro, a chapa oposicionista, liderada por Siqueira, venceu o pleito por diferença de 51 votos. Dias depois, Chagas denunciou fraude na lista de votantes. A comissão eleitoral, formada por maioria ligada à atual direção, acatou a representação e determinou a recondução do processo eleitoral.

No dia 28 de novembro houve uma segunda eleição. Desta vez, a oposição acusou os situacionistas de sumirem com uma das urnas de votação. O caso foi parar na polícia após denúncia de agressões. Apesar de toda confusão, a comissão eleitoral homologou a vitória de Chagas.

Na ocasião, o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) pediu anulação do segundo pleito, com a manutenção de Chagas por ele já ocupar a presidência do sindicato. O TRT já opinou pela realização de nova eleição.  




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