Economia Titulo Crédito
BB libera R$ 2,8 bi para o Grande ABC

Cerca de R$ 1,5 bi do resultado de 2011 foi para p

Pedro Souza
Do Diário do Grande ABC
15/02/2012 | 07:44
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Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema tiveram relevância no resultado do maior banco do País em ativo total, o Banco do Brasil. No total, entre pessoas físicas e jurídicas, a instituição liberou R$ 2,8 bilhões. As quatro cidades representaram 1,16% do total de crédito ao consumidor concedido pela instituição financeira no ano passado. E a participação dos municípios no total nacional de empréstimos para empresas com faturamento anual de até R$ 25 milhões foi de 0,6%. Ao todo, a demanda das famílias das quatro cidades foi responsável pela liberação de R$ 1,52 bilhão. Este valor inclui todas as modalidades de crédito pessoal, financiamentos e empréstimos imobiliários. No País, o banco contabilizou R$ 130,5 bilhões.

As empresas contrataram montante pouco menor, de R$ 1,3 bilhão, contra R$ 210,2 bilhões no mercado brasileiro. Neste caso estão incluídas todas as linhas de crédito e financiamentos.

A superintendência estadual de São Paulo Leste – responsável pelo Grande ABC –, não divulgou informações sobre as cidades de Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Também não detalhou as modalidades de crédito para pessoa física e os resultados de 2010. O departamento não conseguiu porta-voz para comentar os dados.

NACIONAL - A instituição ampliou o seu lucro líquido em 3,6% sobre o resultado de 2010. Os ganhos atingiram R$ 12,1 bilhões no ano passado. Com esse resultado, o Banco do Brasil foi capaz de distribuir de remuneração aos acionistas R$ 4,9 bilhões, valor equivalente a 40% do lucro líquido. Dentro deste montante, R$ 3,1 bilhões foram na forma de juros sobre capital próprio e R$ 1,8 bilhão em dividendos.

A instituição informou que os resultados do fim do ano passado foram suficientes para que a posição de maior banco do País fosse mantida, com ativos totais de R$ 981,2 bilhões, alta de 21% sobre dezembro de 2010.

A carteira de crédito do banco somou R$ 465,1 bilhões. Segundo nota da instituição, esse resultado ocorreu principalmente pela expansão das concessões de financiamentos para o consumo, para micro e pequenas empresas, agronegócio e crédito no Exterior.

IMOBILIÁRIO - O Programa Minha Casa, Minha Vida teve destaque na carteira imobiliária da instituição financeira, com 36 mil unidades habitacionais vinculadas aos financiamentos à produção. E a previsão, segundo o banco, é que até o fim de 2012 o número salte para 97 mil imóveis.

A carteira de crédito imobiliário superou os R$ 7,6 bilhões, o que corresponde a crescimento de 122,9% em relação a 2010. Neste montante, R$ 6 bilhões estão nas mãos de consumidores e R$ 1,6 bilhão liberado para empresas.




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