Distensão muscular: O músculo faz parte do sistema osteomuscular do organismo, quando usado na movimentação ele sofre uma ação de contração e relaxamento. A sua capacidade fisiológica pode sofrer uma sobrecarga maior do que a normal, causando o rompimento de fibras musculares e vasos sanguíneos.
O músculo faz parte do sistema osteomuscular do organismo, quando usado na movimentação ele sofre uma ação de contração e relaxamento. A sua capacidade fisiológica pode sofrer uma sobrecarga maior do que a normal, causando o rompimento de fibras musculares e vasos sanguíneos.
Quando a lesão ocorre no ato da contração é definida como distensão muscular. Se a sobrecarga acontecer na fase de relaxamento muscular é chamado de estiramento. Existe ainda a contratura muscular, que se dá quando um músculo se contrai de forma muito mais forte que a normal e permanece contraído sem passar para a fase do relaxamento
A distensão muscular pode ser classificada como:
- Grau 1 ou ligeira – apresenta dor e rigidez durante o movimento por alguns dias.
- Grau 2 ou moderada – São pequenas lacerações musculares, acompanhadas de edema e dor, com duração de uma a três semanas;
- Grau 3 ou grave – Há laceração ou com inchaço, hemorragia e calor local, podendo ocorrer perda da função.
A forma aguda acontece quando os tendões e os músculos são solicitados a fazer uma contração repentina, de forte intensidade. Exemplos são as contusões musculares que ocorrem durante a prática de esportes competitivos, quando levantamos objetos pesados do chão ou fazemos força brusca contra uma resistência.
A crônica surge em consequência de exercícios repetitivos, prolongados, que solicitam sempre os mesmos músculos. São as distensões musculares que atingem os corredores, os ciclistas e os que praticam esportes competitivos.
Fatores de risco:
- Sobrepeso.
- Fadiga muscular.
- Cansaço extremo.
- Pouco condicionamento físico.
- Falta de aquecimento antes da prática dos exercícios.
- Sobrecarga muscular em atividades físicas.
Sinais e Sintomas:
- Pontadas na região.
- Dor.
- Inchaço.
- Hematoma.
- Limitação de movimentos.
O diagnóstico é feito pelo médico, através do histórico e do exame físico da área acometida, podendo ainda serem solicitados exame de Raios X, ultrassom, ressonância e eletroneuromiografia.
Saiba mais:
- O uso de gelo sobre a área afetada é uma medida que deve ser tomada rapidamente, diminuindo a dor, o inchaço, o sangramento e a inflamação.
- A aplicação deve ser repetida a cada duas horas.
- Durante a recuperação envolva a área afetada com um pano macio.
- Comprimir suavemente a região ajuda a reduzir o inchaço, o que facilita a recuperação.
- Mantenha o músculo em repouso durante o tempo necessário para regenerar as fibras danificadas.
- Ficar completamente parado, porém, não é recomendável.
- A atividade que causa dor ou inchaço não deverá ser realizada.
- Mantenha a região afetada em posição superior à do coração, isso reduz a pressão local, aliviando o inchaço e a dor.
- Procure manter o músculo devidamente fortalecido e alongado constantemente.
- Alongar o músculo além do limite corporal preestabelecido, ou forçar demais uma musculatura, pode facilmente gerar uma distensão e causar o rompimento do músculo.
- Procure orientação médica.
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