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O futuro do meio ambiente
Do Diário do Grande ABC
23/05/2016 | 08:59
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Artigo

O mundo inteiro tem se preocupado com o meio ambiente e ecossistema. Devido ao uso abusivo e desordenado do homem aos recursos naturais, diversas mudanças têm ocorrido em nosso planeta e não estamos conseguindo resistir a essas agressões. Efeito estufa, aquecimento global, poluições das águas e rios, extinção de espécies de animais e desmatamento são alguns dos prejuízos que estamos sofrendo desde a Revolução Industrial. Cada dia que passa percebo que será impossível continuar a ter vida na Terra se não nos conscientizarmos e tomarmos medidas preventivas para preservar a natureza. Com a boa vontade das pessoas e recursos financeiros será possível implementar e aplicar as leis, que protegem nosso patrimônio e, muitas vezes, não são tão respeitadas.

Em São Bernardo, desde outubro de 2010, foi assinado convênio de Cooperação Institucional das Áreas de Fiscalização e Licenciamento Ambiental, com a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). Tal iniciativa permite licenciamento e fiscalização das atividades de impacto ambiental conforme o campo de atuação. Além de colocar em prática as leis ambientais, o poder público também deve realizar ações que busquem reeducar e conscientizar ainda mais a população, como campanhas educativas e atividades escolares e nas comunidades. Desta forma, além de divulgar informações, seremos conscientizados do estado que se encontram o País e o mundo e estimulados a adquirir nova conduta para melhor qualidade de vida.

No entanto, isso não deve ser tarefa individual. Conheço empresas que tiveram de se adaptar e melhorar a produção das suas mercadorias. Atualmente, além de oferecer produtos de qualidade, os clientes passaram a exigir e cobrá-las para a realização de procedimentos sustentáveis. Mas, ainda, muita coisa deve e pode ser feita. Como exemplo, temos reciclagem, reutilização – para outros fins – de materiais que seriam descartados, utilização da água de forma racional, não a desperdiçando na hora de tomar banho, economia de energia, com o uso de lâmpadas fluorescentes, bem como a redução do uso de combustível, fazendo percursos curtos a pé ou de bicicleta. Esses são alguns dos serviços que todos podem realizar e criá-los como hábitos no cotidiano.

A velha frase não deve ser esquecida: as atitudes de hoje refletirão no dia de amanhã. A política ambiental e preservação são conceitos que devem ser inseridos no comportamento das cidades, empresas e família. Já compreendemos que nossos recursos ambientais não são inesgotáveis e, se todos colaborarem, teremos resultados mais rápidos e efetivos. Com ações coletivas, é possível pensar no bem-estar das futuras gerações, como o meu neto, que, quando crescer, poderá ver as maravilhas deste mundo.

Leonora Fornazeiro de Paula é executiva de negócios em São Bernardo.


Palavra do leitor


Táxis x Uber – 1
O monopólio é comércio abusivo que consiste em indivíduo ou grupo tornar-se único possuidor de determinado produto para, na falta de competidores, poder vendê-lo por preço exorbitante. Essa luta dos taxistas nada mais é do que vergonhosa tentativa de manter o monopólio do transporte privado (Setecidades, dia 13). Não querem o Uber e dizem ser concorrência desleal, pois não tem custos exorbitantes de licença como os taxistas e não precisam comprar ponto, que custa caríssimo, por sinal. Pois é, no Brasil hoje é assim, se alguém está tendo vantagem, ao invés de tentar ter vantagens também, tentamos impedir que o outro tenha. Toda essa energia gasta combatendo o Uber seria muito mais bem aplicada lutando para desburocratizar e diminuir os valores de licença, mas preferem defender seu monopólio. Sinceramente, entre táxi e Uber vou de Uber. Pelo menos os motoristas demonstram algum equilíbrio e não saem por aí agindo como seres irracionais depredando veículos alheios. Os taxistas estão se mostrando hoje não profissionais e sim classe de malfeitores. Não ao monopólio! Sim à liberdade de escolha do usuário.
Hugo Leonardo Ribeiro
Santo André

Táxis x Uber – 2
Em defesa da categoria, os taxistas dizem que pagam imposto para exercerem a profissão. Só não dizem a verdade sobre as séries de benefícios que recebem em detrimento da arrecadação e o que é imposto ao cidadão que adquire o mesmo bem. Eles possuem isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) no financiamento, ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) em alguns Estados. Somam se a isso descontos fixos e promocionais das montadoras, valores reduzidos em peças e mão de obra, atendimento e linhas exclusivas nas revendedoras e faturamento com propaganda nos veículos. Isto posto, não justifica os altos valores cobrados dos usuários. Procurem reinvertar-se, pois não será com apenas uma, mas sim com três a quatro concorrentes em breve, inclusive com a locação de veículos de particulares.
Osvaldo Praxedes
Santo André

No tapete
Algumas fotos mostrando artistas no tapete vermelho do Festival de Cannes, empunhando cartazes em defesa da criatura que acabou de quebrar o País, chegaram ao ridículo. Será que os ilustres desconhecidos – alguns nem mesmo moram no Brasil há muito tempo – estão de acordo e felizes com os 11 milhões de desempregados, que hoje não têm dinheiro para pagar contas essenciais como água e energia elétrica, quanto mais para o lazer? São coniventes com a roubalheira da qual se locupletam, por meio de verbas? O que pretendem?
Aparecida Dileide Gaziolla
São Caetano

Cadê a vacina?
Eu, como cidadão idoso de São Bernardo, gostaria que nossos queridos representantes e secretário da Saúde do município dessem os devidos esclarecimentos quanto à falta das vacinas nos postos de Saúde. Além de idoso, tenho problema de diabete, insuficiência renal e sou aconselhado a tomar todos os anos as vacinas. Se caso eu vier a ter a gripe, certamente terei de tomar muitos medicamentos, inclusive antibióticos, os quais iriam prejudicar ainda mais meus rins já doentes. Acho que os responsáveis em colocar tais vacinas nos postos deveriam esclarecer nossa gente. Sabemos que tem muita gente ganhando dinheiro em clínicas particulares com a venda da vacina. Mas se tiver o suficiente nos postos pode-se acabar com mais essa prática nesses estabelecimentos.
Ivanir de Lima
São Bernardo

Venda de praça
Surgiu em Ribeirão Pires placa onde se lê ‘vende-se este terreno – 900 m², tel...’. A surpresa é o fato de o local ter aparência de ser praça pública, no Centro da cidade, em frente à estação ferroviária, onde por muitos e muitos anos funcionou a estação rodoviária, demolida em 4 de abril de 2013 por interesses políticos, e anteriormente operou grande serraria. Pressupõe-se que o vendedor deva ser a Prefeitura e que a Câmara tenha autorizado a venda. Esta pode ser mais uma atitude imoral de venda de bem público de alto uso da população e do respeito à história da cidade. Nossos vereadores, decerto, por serem muito jovens, talvez foram levados a tal distração, que deve ser corrigida, revogando o ato escandaloso urgentemente.
Manuel da Silva Gomes
Ribeirão Pires

Feirão do Emprego
A iniciativa da Prefeitura de Diadema em lançar o Feirão do Emprego, conforme reportagem deste (Economia, dia 20), parece-me que foi válida, se bem que por trás possa ter conotação de campanha política antecipada. Só que a mesma foi organizada sem nenhum planejamento e deu no que deu: dor de cabeça para quem foi lá e para os organizadores. As equipes da Prefeitura e do shopping deveriam ter divulgado com mais clareza quais eram as vagas disponíveis e quem poderia ter acesso a elas. Outra coisa: deveriam ter distribuído senhas numeradas para as pessoas dessa imensa fila conforme a ordem de chegada, claro. Como o número de candidatos e candidatas superou as expectativas, os organizadores bem que poderiam ter providenciado lanches, café ou suco para essas pessoas. Finalizando, não sei o que aquele grupo foi fazer na Câmara em pleno dia de sessão ordinária. Acabaram servindo de ‘massa de manobra’ para os vereadores da oposição se aproveitarem desses coitados, como se discursos demagógicos solucionassem os problemas dessa gente, vítima de crises política e financeira criadas pelo governo federal.
Arlindo Ligeirinho Ribeiro
Diadema 




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