A Cia. 1 dança Res Ipsa (de Rami Levi), Plenilúnio (de Susana Yamauchi e João Maurício), Swansong (de Raymundo Costa), Sarah (de Fernando Martins) e Dualidade@BR (de Gagik Ismalian) desta quinta a domingo. A Cia. 2, composta por veteranos, mostra Swansong, Quase Dois (de Claudia Palma), Um Passo Acima (de Raymundo Costa) e Substância Básica (de Armando Aurich) do dia 21 ao dia 25. As estréias: Swansong (montagens diferentes para cada um dos elencos), Sarah e Substância Básica.

As três são coreografias de intérpretes do Balé da Cidade. “Temos uma política de apoiar os criadores do corpo de bailarinos”, afirma a diretora artística da companhia, Mônica Mion. A idéia de montar Solos, Duos e Trios, que integra as novas criações a trechos de espetáculos do repertório do grupo, surgiu a partir de apresentações em “teatros menores, que não comportam balés com número grande de bailarinos”.

Swansong relê, dentro da linguagem contemporânea, o solo A Morte do Cisne, clássico criado por Michael Fokine em 1907 e imortalizado por Anna Pavlova. A versão da Cia. 1 é um solo masculino e a da Cia 2, dançada por um bailarino e três bailarinas. Solo feminino, Sarah “é um balé romântico e dramático por causa da situação, de amor e perda”. Em Substância Básica sobressai a sensualidade feminina. Em cena, “o relacionamento, influenciado pela lua”, entre um bailarino e duas bailarinas.