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Região terá feira livre no Shopping ABC
Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
11/05/2016 | 07:09
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Divulgação


A partir desta semana, o Shopping ABC, em Santo André, passará a oferecer feira livre dentro do estacionamento do empreendimento, localizado na Avenida Pereira Barreto. Será a quarta iniciativa do tipo a funcionar dentro de complexos de compra na região, sendo a segunda focada exclusivamente em alimentos orgânicos.

A feira, que funcionará às sextas, entre 13h e 21h, no piso Loft, será organizada pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André). Serão dez expositores espalhados em área de 70 metros quadrados. Entre os alimentos oferecidos estarão frutas, verduras, legumes, ovos, cereais, laticínios, farinhas, pães e sucos cultivados ou produzidos sem agrotóxicos ou substâncias nocivas ao homem ou ao ecossistema.

O engenheiro agrônomo Fábio Vezzá De Benedetto, da Craisa, afirma que esta será a quarta feira de orgânicos feita pela companhia. As outras funcionam no Ceasa Grande ABC (na Avenida dos Estados), às terças; no Paço Municipal, às quintas; e no Atrium Shopping, aos sábados.

Benedetto comenta que o público-alvo das feiras é formado, geralmente, por pessoas interessadas em consumir alimentos saudáveis: principalmente idosos e casais com filhos pequenos. “Além disso, é comum a participação de pessoas engajadas em causas ambientais.” O engenheiro acrescenta que também há procura por parte de consumidores que prezam pela boa gastronomia, já que, segundo ele, os alimentos orgânicos são mais saborosos do que os convencionais. “A banana, por exemplo, na produção normal é colhida do pé ainda verde. A orgânica amadurece naturalmente e, assim, ganha mais sabor.”

Em relação aos preços, Benedetto confirma que os itens orgânicos são mais caros, já que o cultivo é mais trabalhoso. A dificuldade se dá em razão da impossibilidade do uso de agrotóxicos, adubos artificiais e sementes transgênicas, entre outros tipos de produtos químicos. Alguns alimentos, como morango, tomate, pepino e pimentão, chegam a ser duas vezes mais caros do que os convencionais. Já alface, mandioca e batata-doce têm pouca diferença. Na média, orgânicos custam 30% mais.

“A sociedade hoje busca uma forma de vida mais saudável, seja na ingestão de alimentos orgânicos, prática frequente de exercícios físicos ou a busca por horários flexíveis no trabalho para escapar do estresse do trânsito”, comenta o superintendente do shopping, Marcos Gnecchi. O porta-voz não dispõe de estimativa de público. Benedetto, porém, estima que deve ser semelhante às demais feiras: a do Paço, por exemplo, chega a 500 pessoas.
 




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