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Brasil escanteado

Ninguém tem dúvida de que o povo brasileiro é criativo. Estamos entre os melhores na publicidade

Beto Silva
10/05/2016 | 07:05
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Ninguém tem dúvida de que o povo brasileiro é criativo. Estamos entre os melhores na publicidade e propaganda, muitos negócios impressionantes são abertos, inúmeros produtos colocados nas prateleiras, todos frutos da nossa imaginação e capacidade de adaptação. Mas tem também aquele ‘jeitinho brasileiro’, em que sempre há alguém querendo levar vantagem em cima do outro, na maioria das vezes usando artifícios nem tão éticos nem tão legais. O Congresso Nacional é o reflexo desse perfil. O problema é que toda a competência, inteligência, aptidão e habilidade são usadas para o mal. São homens e mulheres acima da média que estão ali, representando 200 milhões de habitantes. São vividos, conhecem as leis, sabem os atalhos. Dizem-se altruístas. Por que não usam esse manancial de sabedoria e disposição para apresentar ao Brasil um projeto que assegure o desenvolvimento econômico e sustentável da Nação? Por que não ficam três dias seguidos em uma única sessão, como fizeram na votação do impeachment, debatendo saídas para a crise? Por que não discutem efusivamente, com discursos inflamados que vemos hoje, uma solução para a inflação que alcançou dois dígitos? Por que não se dedicam a criar uma política externa que valorize os ideais e a produção tupiniquim? Por que não se debruçam num planejamento nacional de transporte público de massa e de mercadoria? Claro que seria uma missão difícil colocar tudo isso em prática. Mas eles foram eleitos para isso. São diferenciados, representam os mais diferentes segmentos da sociedade e possuem os instrumentos necessários para exercerem essa tarefa. Preferem, porém, brincar de vilão. Às vezes de bandido. Quem está pensando no Brasil?

Realidade
PT de Diadema faz reunião hoje para estabelecer calendário de plenárias preparatórias à campanha eleitoral. Os ex-prefeitos José de Filippi Júnior e Mário Reali são os organizadores do encontro do partido, que terá o vereador Maninho como candidato a prefeito. A legenda, portanto, já começa a compreender que não terá Filippi nas urnas, como queria a maioria da militância, já que ele lidera as pesquisas de intenções de voto. A realidade é que será mais uma eleição difícil para o petismo diademense.

Qual caminho?
Ninguém entende o posicionamento do vereador Gilberto França (PMDB), de São Bernardo. Ele fazia parte do G-8, grupo de oito parlamentares independentes. Mas seu comportamento não estava agradando o coletivo e ele foi expulso. Seu partido, o PMDB, terá Tunico Vieira como candidato ao Paço. Mas Gilberto tem frequentemente participado das reuniões de aliados do prefeito Luiz Marinho (PT). Em que canoa o peemedebista estará na eleição?

Nada definido
Entre uma discussão política e outra, o comediante e ex-vereador de Mauá Batoré (PRTB) gravou entrevista com Jô Soares, da Rede Globo, que será exibida nos próximos dias. O artista afirma que ainda não definiu seu papel na eleição de outubro. Pode ser vice em alguma chapa majoritária ou ser candidato a prefeito, diz ele. Tudo vai depender das conversas que terá nas próximas semanas. Cogitou-se nos últimos dias que o mais provável seria figurar como parceiro de Clóvis Volpi, que concorrerá ao Paço pelo PSDB. Ele nega. “A única questão que está definida é que não serei candidato a vereador. Quando entrei no PRTB, falei com Levy Fidelix (presidente nacional da legenda) e ele me deu total liberdade para dialogar com as forças políticas da cidade”, discorre Batoré.  




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