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Cuidar do ambiente ajuda na prevenção da dengue

Crianças aprendem que não desperdiçar água e reciclar resíduos evita mosquitos

Nelson Donato
Especial para o Diário
10/05/2016 | 07:00
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O cuidado com o meio ambiente é essencial para a preservação do planeta. Aliar tal medida ao combate à dengue é a principal iniciativa que a Creche Esther Moura Barreto, situada na Praça Chile, no Parque das Nações, em Santo André, aderiu para conscientizar os alunos. O conjunto de atividades faz parte do projeto das secretarias de Educação e Saúde Santo André & Os Agentes Contra o Aedes, que conta com a parceria do Diário.

Para trabalhar de maneira mais eficaz, a direção da unidade decidiu encaminhar as cartilhas distribuídas pela Prefeitura para todos os professores por e-mail. Conforme explica a assistente pedagógica Vanessa Ronchini Mendonça, o objetivo é fazer com que os docentes sempre tenham o material à mão. “Usamos o e-mail porque assim os professores podem ver os panfletos a qualquer momento e também porque economizamos papel. Aqui temos uma preocupação muito grande com a reciclagem.”

A orientadora conta que para conscientizar os pequenos foram criados lixos coloridos. Assim, eles podem separar os resíduos corretamente para o descarte. “Temos um projeto que possui três diretrizes:reutilizar, reduzir e reciclar. Agora estamos entrando na fase da reciclagem e esperamos colher ótimos frutos”, destaca Vanessa.

Outra ação adotada é o cuidado para não desperdiçar água. “Fazemos trabalho intenso com os pequenos para que tenham consciência desde cedo. Aqui, sempre frisamos que o combate à dengue é contínuo, não só no verão. Esse conceito se aplica à água também. Não é porque não estamos mais em período de seca que podemos desperdiçar. O incrível é que todos os alunos captam muito bem essas mensagens”, exalta a assistente.

Proliferação da gripe H1N1 também motiva ações na creche

Além dos perigos da dengue, o ar mais seco, típico do outono e do inverno brasileiros, contribui para epidemias de gripe, entre elas, a H1N1. Para reduzir os riscos de contrair a doença, simples hábito de higiene como lavar as mãos pode evitar a proliferação do vírus.

É com esse pensamento que os professores da Creche Esther Moura Barreto atuam para conscientizar os estudantes. Após cada atividade, os pequenos são orientados a lavar as mãos com água e álcool em gel.

A turminha da professora Roberta Silva Geraldo aprendeu bem a lição. Depois de comer, das brincadeiras e após manusear objetos, as crianças fazem fila em frente às torneiras para higienização. Apesar da seriedade do assunto, a molecada se diverte durante o processo. “Lavar as mãos já faz parte da nossa rotina. Agora, por conta do H1N1, intensificamos essas medidas e os alunos assimilaram muito bem”, explica a docente.

Outro exercício praticado pelos pequenos é a observação da praça que fica em frente à instituição. “Temos o hábito de acompanhar em quais condições o espaço está. As pessoas sempre jogam muito lixo e, às vezes, o mato está alto. Procuro mostrar para os meus estudantes os riscos que a falta de conscientização pode trazer para as pessoas”, destaca Roberta.  




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