Além de tentar administrar os problemas disciplinares do atacante Adriano, o técnico Muricy Ramalho terá trabalho para escalar o São Paulo para o jogo contra o Mirassol, neste domingo, no Interior.

No total, são sete desfalques confirmados: o volante Fábio Santos e o lateral-esquerdo Richarlyson, ambos suspensos, os atacantes Aloísio e Dagoberto, que se recuperam de lesões musculares, o volante Carlos Alberto, que sábado cortou o pé, além do lateral-direito Éder e do meia-atacante Éder Luiz, que apesar de terem jogado contra o Nacional, pela Libertadores, não foram inscritos no Paulista (o primeiro já atuou pelo Noroeste e o segundo foi registrado na CBF só para a Libertadores).

“Também é preciso ter cuidado para escolher os jogadores, porque muitos já estão sentido o ritmo das partidas, das viagens, e o desgaste físico será muito grande em Mirassol, por causa do calor”, disse Muricy.

Desta forma, a formação do time são-paulino só será decidida depois de uma consulta aos médicos e fisiologistas do clube. “Se houver alguém com risco de lesão, não joga”, disse o treinador.

O meia Jorge Wágner é o que estaria mais perto dessa condição de risco. Além de ser um dos jogadores que mais se desgastam nas partidas, ele sentiu dores musculares depois do confronto na Colômbia, quarta-feira passada, pela Libertadores.

Adriano - O atacante, envolvido em polêmicas nos últimos dias, rompeu o silêncio, sábado, no CCT da Barra Funda, e visivelmente irritado, após levar bronca do presidente Juvenal Juvêncio, pediu para voltar a ser chamado de Imperador, apelido que recebeu na Inter de Milão.

“Eu disse que não queria ser chamado de Imperador quando cheguei, mas tenho que ser chamado sim, porque eu conquistei esse nome, e isso eu ralei muito para conseguir. Se eu não fosse o Imperador, isso tudo não teria essa mesma dimensão que teve nos últimos dias”, afirmou Adriano, que quer dar a resposta em campo após a multa de 40% do salário. “Tenho que fazer gols para apagar tudo isso”, disse. (Com Agências)