Nacional Titulo Linha 4 Amarela
Metrô diz que não é 'possível' comparar valores
25/04/2016 | 07:32
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O Metrô de São Paulo afirmou em nota que "não faz sentido" e não é "possível" comparar os valores dos contratos assinados em 2011 com a empresa Isolux-Corsán com os oferecidos na nova licitação para a retomada das obras da segunda fase da Linha 4-Amarela (Luz-Vila Sônia). Para a companhia, "não há aumento de custos e sim readequação dos trabalhos e acréscimo de serviços".

Segundo o Metrô, o orçamento feito para a nova licitação neste mês chegou a R$ 1,28 bilhão e "compreende também as mudanças no escopo do contrato necessárias para atender à demanda atual em um novo cenário, que considera a adequação de estações para a integração com outras linhas e terminais de ônibus, além de mudanças nos métodos construtivos da estação Vila Sônia".

A reportagem questionou a companhia sobre as adequações nas estações que precisam ser feitas agora e quais os serviços adicionais que justificam o aumento de pelo menos 54% no custo total das obras, mas não obteve resposta.

A Linha 4 já faz conexão com as Linhas 3-Vermelha na República e 2-Verde na Paulista - e se ligará com as futuras Linhas 6-Laranja na Estação Higienópolis-Mackenzie e 17-Ouro (monotrilho) na Estação São Paulo-Morumbi.

O consultor Horácio Augusto Figueira destacou que as duas novas linhas já estavam previstas quando os contratos da Linha 4 foram assinados.

Previsão original

O Metrô reiterou apenas que as obras da segunda fase da Linha 4 foram licitadas originalmente no fim de 2011 em dois lotes, com o orçamento estimado em R$ 942,9 milhões à época - R$ 1,16 bilhão. Em valores atuais, e considerando os aditivos, esse orçamento seria de R$ 1,16 bilhão.

A Isolux Corsán, afirma, venceu os dois lotes ao ofertar um desconto de 39,64% no primeiro e 41,15% no segundo, chegando ao valor de R$ 559,2 milhões para a execução dos dois contratos à época. Em valores atuais, já incluindo os aditivos de R$ 40 milhões assinados ao longo dos quatro anos, o valor dos contratos na data da rescisão, em julho de 2015, era de R$ 706,9 milhões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




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