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O professor que chegou lá. Com toda dignidade

Geniais as memórias desta semana com textos do Euclydes Rocco Junior...

Ademir Medici
16/04/2016 | 07:00
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Geniais as memórias desta semana com textos do Euclydes Rocco Junior, Humberto Moura e Claudete Reinhart, todos evocando cenários e figuras expressivas da época (décadas de 1950, 1960) como Eduardo Valente Simões, família Vezzá, Bimbo Awada...

Eram jovens, como eu, integrantes, se não me engano,dos clubes Panelinha ou Ocara. Invejava esses jovens, de andar de cima, membros da Ausa (Associação dos Universitários de Santo André).

Havia uma diferença: eu, de andar inferior, era invisível e sem importância, lutando bravamente para conquistar um lugar ao sol. Chego lá – projetei. Cheguei, mas sem brilho social, apenas um professor universitário, digno e respeitado, suponho. Mas, que os invejava, ah!, eu invejava, sempre rodeados de lindas garotas.

Eu sou a memória deles pelo avesso, mas que consegui revirar. Cumprimentos a todos pelo encontro neste espaço de Memória.

Professor Alexandre Takara, mestre de todos nós.

E João Ramalho não sossega...

Prossegue o passeio de João Ramalho pela Praça Quarto Centenário, que é a Praça Cívica do Paço de Santo André. A colônia portuguesa, que doou a estátua à cidade em 1953, quer que a mesma ganhe um lugar mais nobre. Antiga reivindicação, focalizada aqui em Memória em... 2000.

Quem fala desse passeio do fundador da Vila de Santo André da Borda do Campo, com graça e precisão, é o historiador Octaviano Gaiarsa, em seu livro Santo André. Ontem. Hoje. Amanhã.

Antes que o monumento reinicie novo deslocamento, Memória tratou de fotografá-lo. Quem nos ajudou foi o arquiteto Euclydes Rocco Junior, desta primeira Semana Santo André 2016, semana que deixa história, como se depreende do texto acima do professor Takara.

Trocando ou não de lugar, que a estátua de Ramalho seja posta em ponto definitivo – o que é sempre discutível. Mesmo porque fala-se em futuras obras na Praça IV Centenário. Não seria melhor que, antes da mudança, fossem as obras realizadas? Ora, ora...

Diário há 30 anos

Quarta-feira, 16 de abril de 1986 – ano 28, nº 6109

Manchete – Líbia reage e ataca base na Itália

Política – O empresário Antonio Ermírio de Moraes, candidato ainda sem partido ao governo do Estado de São Paulo, lançou ontem na região a União Liberal Trabalhista, frente pela qual concorrerá às eleições de novembro e que deve abrigar PTB, PFL, PL, PSB e dissidentes do PMDB.

Em 16 de abril de...

1916 – Anunciado para São Caetano um jogo de futebol intermunicipal: São Caetano EC x América, da Capital.

- A guerra. Do noticiário do Estadão: ‘Comício socialista proibido na Inglaterra; o alistamento de voluntários no Canadá.’

1931 – Nascia, em São Carlos, o alfaiate Silvio Micheloni, que durante mais de 35 anos atendeu no bairro Camilópolis, Santo André.

1951 – A professora Esther de Moura Barreto é nomeada para a Primeira Escola Mista do bairro Oratório, em Santo André.

Hoje

- Dia Nacional da Voz

Santos do Dia

- Santa Bernadete Soubirous (França, Lourdes, 1844 – Nevers, 16-4-1879). Camponesa. Afirmou ter tido 18 visões da Virgem Maria no mesmo local entre 11 de fevereiro e 16 de julho de 1858.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza

- Calisto de Corinto

- Júlia

- Marçal

Nas Ondas do Rádio

Viagem no Tempo. Internet: www.viagemnotempo.net. Produção e apresentação: Marcelo Duarte.

- Vinte e quatro horas por dia no ar, com programas especiais aos finais de semana:

- Rádio Vitrola, sábados, 22h, com reprise aos domingos, 7h.

- Clássicos sertanejos, domingos, 6h.

- Momento Jovem Guarda – domingos, 10h, com reprise às 22h.

- Ao som de um bolero – domingos, 11h

Rádio ABC (1570). Causas Nobres. Produção: Luiz Carlos Gimenes; apresentação: Antonio Dalto. Hoje, às 10h.

Bandeirantes AM (840) e FM (90,9). Memória. Jornalista Milton Parron – produtor e apresentador, coordenador do Cedom (Centro de Documentação e Memória da Band) – seleciona várias reportagens do mais rico e completo acervo sonoro do rádio brasileiro. É o Parron quem conta:

- Serão apresentadas, por exemplo, duas entrevistas de José Carlos de Moraes, o Tico-Tico, em épocas distintas, com a primeira dama da Argentina Eva Perón, em 1947, e com seu marido Juan Domingo Perón em 1951. No caso de Eva Perón, só a peripécia descrita pelo repórter com tamanha dramaticidade já vale pelo programa todo.

- O mesmo repórter, em 1951, na Praça da Sé, conversa com o coordenador do mais movimentado ponto de táxi da cidade, que estava organizando vários grupos de torcedores para uma viagem ao Rio de Janeiro para o jogo decisivo da Copa Rio entre Palmeiras e Juventus da Itália, no Maracanã. Foi o primeiro campeonato mundial interclubes. O Palmeiras empata em 2 a 2. Torna-se o primeiro campeão mundial.

- Também tem Marta Rocha, em 1954, retornando de sua viagem aos Estados Unidos onde havia se consagrado como a segunda mulher mais bonita do mundo no concurso de Miss Universo. Em um programa de auditório da Bandeirantes, ela fala das curiosidades de bastidores e também interpreta, em dueto com João Dias, uma música feita em sua homenagem.

- Tem ainda O Poder da Mensagem, com Hélio Ribeiro. O radialista recebe, em 1976, um jovem cantor que buscava seu espaço na mídia, Benito de Paula.

- Esta é a resenha, porém, tem muito mais.

Hoje, às 23h, ou depois do futebol, com reprise amanhã, às 5h. 




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