Os controles de exportaçao submetidos a revisao têm por objetivo impedir que os computadores mais sofisticados caiam em maos de terroristas, exércitos rivais, países com poder ou aspiraçao nuclear ou focos de conflitos.

O subsecretário de Imprensa da Casa Branca, Jake Siewert, disse nesta terça-feira que permitir a venda de computadores mais sofisticados reflete ``as realidades do mercado atual' em que os fabricantes de computadores de outros países vendem o mesmo tipo de equipamento sem restriçoes.

O secretário do Comércio William Daley declarou que as novas regras ajudarao as empresas americanas a se manterem competitivas no mercado internacional. ``Segundo os atuais níveis de controle de exportaçoes, nos aproximamos de um ponto em que os computadores amplamente disponíveis em escritórios e residências no mundo todo serao mais difíceis de vender no exterior', acrescentou.

Os novos limites mantêm controle mais estrito sobre os computadores exportados com fins militares que para os de uso civil. A decisao terá efeito sobre as exportaçoes para cerca de cem países. Mas, para a indústria, o objetivo maior é o vasto mercado chinês que, segundo os especialistas, está crescendo com o dobro da rapidez que o mercado mundial de computadores.

As novas regras entram em vigor em seis meses, depois de um período de revisao no Congresso exigido por lei. Clinton também agilizou os controles sobre a exportaçao em julho.