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Legislativo de Mauá vai atrás do ISO 9000
Leandro Laranjeira
Do Diário do Grande ABC
07/09/2001 | 19:14
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A Câmara de Mauá quer alcançar a excelência no atendimento ao munícipe. Para isso, aprovou, na terça-feira, projeto do vereador Carlos Alberto Polisel (PSDB) que pretende implantar a Certificação ISO 9000 na Casa. A qualidade no atendimento, porém, poderá ser alcançada somente a partir do momento em que a Fama (Faculdade de Mauá) construir o novo prédio da Casa de Leis, conforme cláusula contratual.

Segundo Polisel, a idéia surgiu de uma visita a algumas Câmaras de São Paulo, a exemplo da de Bragança Paulista, que já tem a certificação. “Numa indústria privada, a ISO 9000 é a excelência no atendimento ao cliente, associado com um produto de qualidade, com preço acessível e que satisfaça o cliente. Num órgão público, a certificação vem com a excelência no atendimento ao munícipe que, no caso, é o nosso produto final.”

O tucano disse que o munícipe será identificado por sistema eletrônico (com crachá feito instantaneamente por computador). Ele explicou que, ao entrar na Câmara, um funcionário o acompanhará até o local onde quer se dirigir. Quando for embora, haverá um controle para saber se o munícipe foi bem atendido, se conseguiu e quem foi o responsável por resolver seu problema.

Polisel disse, ainda, que alguns vereadores podem pensar que esse procedimento atrapalhará o funcionamento de seu gabinete, mas, na verdade, afetará diretamente a administração da Câmara. “Os funcionários de cada setor da Câmara saberão onde começa e onde termina o seu trabalho”, disse.

Ele garantiu, ainda, que a informatização realizada pelo presidente da Câmara, Hélcio da Silva (PT), é importante, porém não totalmente eficaz. “Só a informatização não basta. Temos de fazer com que o processo administrativo trabalhe como um relógio, desde que não adiante ou atrase.”

Polisel afirmou que seu projeto não foi planejado para ser colocado em prática neste momento porque o atual prédio da Câmara não tem condições de atender bem os munícipes. “O local foi projetado para ser uma biblioteca ou um anfiteatro. Não temos como atender a um deficiente físico, que hoje tem de ser carregado pelas escadarias para chegar aqui. Se vier sozinho, então, não tem como entrar no prédio.”




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