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Do Diário do Grande ABC
05/04/2016 | 08:30
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Artigo

Em meio à crise político-econômica vivida pelo Brasil, as empresas procuram se adequar a essa nova realidade de redução de custos e de criatividade para buscar formas de crescimento. Porém, com orçamento apertado. Para auxiliar esse processo existem ferramentas de cultura analítica de grande valia, mas ainda são pouco difundidas ou exploradas pelos profissionais responsáveis pela análise de dados. Os conceitos de analytics, data mining e big data ainda são pouco disseminados e compreendidos no mundo dos negócios. Isso porque poucas empresas abordam o assunto de forma técnica e tecnológica. Essas três ferramentas são essenciais para os líderes entenderem melhor o seu próprio negócio, pois, com elas, é possível mensurar e condensar enormes volumes de dados com organização e velocidade extraordinária.

Visando atender essa necessidade de conhecimento dessas plataformas, fui convidado, em 2013, pela FEQ (Faculdade de Engenharia Química) da Unicamp para planejar o conteúdo, material, cronograma, documentações e ações de marketing para curso voltado a essa área. Assim nasceu o ‘Data Mining e Big Data: Inteligência Analítica na Pesquisa, Gerenciamento e Tomada de Decisão’, que oferece conteúdo voltado para temas atuais de analytics e big data, abordando também técnicas, metodologias e tecnologias que envolvem a cultura analítica.

São aulas ministradas em salas equipadas por profissionais com conhecimentos multidisciplinares e experiência em desenvolver projetos de analytics em grandes companhias. Aulas práticas usando espaço com tecnologia de ponta e software com alta performance em processamento massivo de dados. O intuito é oferecer auxílio a profissionais que lidam com grandes volumes de dados diariamente e necessitam desenvolver competências para extrair conhecimento significante nessas montanhas de informações. Esperávamos, em primeiro momento, que receberíamos essencialmente engenheiros que lidam com processos de diversas naturezas – produção, projetos, tecnologia da informação. No entanto, tivemos profissionais de marketing, vendas e pesquisa e desenvolvimento na primeira turma. Todos compreenderam que sem a aplicação intensa de métodos quantitativos as empresas que eles representam não poderiam mais sobreviver. Portanto, é fundamental para as empresas que os seus líderes sejam proficientes na cultura analítica, sabendo utilizar, ler e compreender o que as ferramentas e plataformas de análise oferecem. Hoje, no momento que vivemos no País, é muito importante otimizar os recursos utilizando o máximo possível de informações.

Josias Oliveira é matemático, mestre em Estatística pela Unicamp e tem MBA Gestão de Negócios pela Fundação Instituto de Administração e CEO da empresa StatSoft South America, da Dell.

Palavra do leitor

Crise
Diante de toda crise no nosso País – proeminente de políticos corruptos –, onde vejo amigos desempregados, vendendo carro e casa para sobreviver, crianças pedindo pão com manteiga e mãe respondendo que a manteiga acabou. Em meu silêncio, surge-me pergunta? Será que se os políticos observassem na sua finitude agiriam assim? Deus nos ajude sempre a saber quem somos, onde estamos e o porquê de estarmos aqui. Deus cuide do nosso Brasil e faça sim a justiça que grita em nosso ser.
Rosângela Caris
Mauá

Resposta
Sobre a carta da leitora Thelma Ribeiro (Crise hídrica, dia 30), o Semasa esclarece que coloca à disposição da população diversos canais oficiais de atendimento, entre eles o 115, que atende 24 horas por dia. Não há registro de reclamação sobre falta de água feita pela usuária em nossos sistemas. O reservatório que atende o imóvel da usuária tem apresentado intermitência no fornecimento de água e isso tem ocorrido em razão da oferta de água da Sabesp ser insuficiente para atender a demanda da cidade. Devido a não haver mudança neste cenário, mesmo após o governo do Estado anunciar ‘o fim da crise hídrica’, Santo André ainda apresenta falta d’água em algumas regiões. O Semasa reitera que todos os imóveis devem possuir reserva de água compatível com a sua atividade fim ou número de habitantes e que, se necessário, a usuária deve aumentar a sua reservação. A autarquia informa ainda que não há relação entre a falta de água e a dívida com a Sabesp e que não há inadimplência por parte do Semasa em relação à companhia estadual.
Semasa

Terra de ninguém
Noite de barulho, algazarra e indiferença dos órgãos públicos. Na madrugada do dia 2, mais uma vez veículos parados, com som em volume ensurdecedor, tomaram o entorno da Praça Mário Guindani, a conhecida praça de Utinga, em Santo André. Tudo regado a consumo desenfreado de álcool, para dizer o mínimo, e muita gritaria. Aparentemente, havia menores de idade. Posto de combustíveis Shell, pasmem, já interditado por sérias irregularidades, e mais três bares localizados ao redor da praça comercializam a bebida. As autoridades, por sua vez, mais uma vez nada fizeram. Nas várias vezes em que foi acionada, a Polícia Militar informou não dispor de viaturas. Já o departamento de trânsito e a Guarda Municipal disseram não possuir equipamento para aferir o ruído. Tamanha condescendência tem estimulado a balbúrdia. A cada madrugada, o escárnio torna-se maior. O problema atingiu o nível do insuportável. Exige enfrentamento real e, sobretudo, solução definitiva. E, acreditem, em um ano de eleições como este, tamanha indiferença dos órgãos públicos não será esquecida nas urnas.
Norberto Fonseca
Santo André

Derradeira
Será o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nossa última trincheira e esperança?
Tânia Tavares
Capital

Feirão de Lula
O PT, que no passado foi o partido da ética e da transparência, hoje está mostrando o que fez e pretende fazer com o País. Lula oferece cargos a peso de ouro aos péssimos políticos que estão no poder, ainda o faz utilizando o dinheiro dos contribuintes. Lula está negociando e conhecendo ao vivo os 300 picaretas que ele disse ter no Congresso e essa gente está pouco se importando com o que pensam seus eleitores. Verdadeiro feirão, diretamente de quarto de hotel em Brasília. O Mensalão, que se une ao Petrolão, o maior projeto criminoso de poder, está de volta. Nunca antes neste País se viu presidente tomar o poder sem ser eleito. Tudo vem sendo feito sob os olhares complacentes do Judiciário.
Izabel Avallone
Capital

Chega!
‘Governo sacrifica ajuste para tentar conter crise política!’, é o que se lia ontem. Dilma Rousseff, desde que foi eleita pela segunda vez, não faz outra coisa: sacrifica ajuste atrás de ajuste. Por isso o Brasil está tão encalacrado, com recessão, inflação e desemprego. Conhecemos o seu pacote de bondades e postergação de ações importantes para não entrar em desgaste com a população, nem com o PT. E lá vem aumento de gastos, repetindo história cujo fim já conhecemos. Guido Mantega não está tão distante assim! Como a presidente já disse que não vai renunciar, o melhor é tirá-la bem rápido, pois o Brasil não aguenta mais um mês de enganação e falta de patriotismo por parte da chefe da Nação! Já avacalhou demais com o nosso País!
Myrian Macedo
Capital 




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