O vôo 1867 da Gol com destino ao Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, no Rio de Janeiro, levou mais de quatro horas para decolar quinta-feira do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília.

Segundo informações da assessoria de imprensa do aeroporto, o atraso foi motivado por uma discussão envolvendo funcionários da companhia e dois delegados da Polícia Federal que queriam embarcar armados.

Os policiais estavam apenas com o formulário da PF permitindo o porte, mas sem o documento de autorização dado pela companhia aérea. Os delegados, que seriam do Rio de Janeiro, alegaram que as armas estavam sem munição. Pelo menos 150 passageiros já estavam na aeronave quando os delegados e uma funcionária da Gol discutiam. Até o comandante do avião interveio e teria recebido voz de prisão dos delegados.

O vôo teria seguido com outra tripulação porque o piloto e o co-piloto da Gol alegaram falta de condições psicológicas para fazer a viagem. A aeronave só decolou por volta das 23 horas.

A Gol informou que não pretende se manifestar sobre o assunto. Já a comunicação social da Polícia Federal afirmou que, de acordo com a legislação, não seria obrigatório delegados e outros policiais portarem as duas autorizações para viajar de avião armados. O órgão ainda está verificando se os delegados conseguiram ou não embarcar com as armas.