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Volpi acredita que sentirá falta de 'ritmo frenético'

Prefeito de Ribeirão admite que aposentadoria não será radical

Cynthia Tavares
Do Diário do Grande ABC
12/02/2012 | 07:37
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Clóvis Volpi (PV), prefeito de Ribeirão Pires, está certo de sua aposentadoria da política no dia 31 de dezembro. A decisão foi anunciada no ano passado. Apesar de se declarar preparado para a nova fase, o verde admite que a rotina de gestor público deixará saudade. "Claro que, depois de oito anos, vou sentir falta do ritmo frenético que é administrar uma cidade", reconhece.

Por outro lado, o verde comemora. "Gosto de pensar que terei mais tempo para ficar com minha família, com meus netos e ler meus livrosVolpi, porém, garante que sua vida não se resumirá ao aconchego do lar e de seus familiares. Os 20 anos na vida pública lhe renderam experiência de sobra, que poderá ser usada de maneira mais didática. "A possibilidade de uma aposentadoria radical ainda não faz parte dos meus planos. Tenho alguns convites para me tornar palestrante a partir de 2013 e também para atuar em assessoria política. No entanto, ainda estou avaliando", afirma

No meio político é recorrente a informação que Volpi está levando esse último ano de governo de maneira mais tranquila. Há também quem avalie que o verde tem dado mais espaço para o vice-prefeito Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), pré-candidato à sucessão com apoio da administração. "Me comporto exatamente como sempre e toda minha equipe sabe do comprometimento com o trabalho e com metas que queremos atingir nesse último ano", desconversa.

O verde deseja inaugurar três obras antes de passar o bastão para seu sucessor. O primeiro empreendimento é o Hotel Escola. Na semana passada, foi anunciada a empresa responsável pela construção da terceira fase. A inauguração está prevista para o segundo semestre.

A primeira parte do Complexo Hospitalar também está na lista de prioridades da administração. A entrega deve ser feita até julho. Para fomentar o turismo, em dezembro, a cidade ganhará Centro de Exposições, além de mirante com relógio suíço.

SAÍDAS

O principal desafio para Volpi é o seu primeiro escalão. Quatro secretários devem pedir exoneração para concorrer a uma cadeira na Câmara. A lei eleitoral exige que candidatos lotados em órgãos públicos devem pedir demissão até o dia 31 de março. Devem sair da Prefeitura os secretários: Rosi de Marco (Educação e Inclusão, PR), José Adão Alves (Segurança Pública, PR), Eduardo Nogueira (Promoção Social, PV) e Hércules Giarola (Desenvolvimento Regional de Ouro-Fino Paulista, PR).

O prefeito não acredita que as mudanças possam atrapalhar o andamento do governo. "Sempre que foi necessário, fizemos mudanças. E se for preciso faremos outras até o final do ano", reitera.

No mês passado, o titular da Pasta de Saúde, Jorge Mitidiero (PR), foi exonerado após uma auditoria da Prefeitura constatar possíveis irregularidades na Secretaria.




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