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Do Diário do Grande ABC
Disparadamente, o setor da economia que está mais otimista com as medidas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) é o da construção civil. Representantes das principais entidades do segmento acreditam que a área crescerá cerca de 10% até dezembro deste ano, previsão otimista devido ao programa federal.
“Nós estamos aqui para dar a resposta que o governo federal quer”, afirma o presidente do Siamfesp (Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo), Denis Martins.
“O governo federal atendeu todas as sugestões que os empresários do segmento deram, como tirar a TR (Taxa Referencial) da taxa de juros, assim como o Imposto de Renda de alguns produtos do setor, além de zerar o IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) de perfis de aço”, completou Newton de Mello, presidente da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos).
Já Cláudio Conz, executivo da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção) afirma que o programa voltado às áreas de infra-estrutura, saneamento básico e habitação de interesse popular deverá ser vital para o crescimento do setor.
“Vamos trabalhar agora para obtermos a desoneração do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) nos produtos. Se isso ocorrer, nos responsabilizamos por 2,4% dos 5% que o governo pretende crescer nos próximos quatro anos”, finaliza Conz.
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