O técnico Luiz Carlos Ferreira ainda desconhece o Cerro Porteño, do Paraguai, e o Deportivo Tachira, do Venezuela, dois dos adversários do Santo André na primeira fase da Copa Libertadores da América. Mas faz um alerta, baseado nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha: a evolução de países como o Paraguai, que participou dos Mundiais da França em 1998 e da Ásia (disputada no Japão e Coréia do Sul) em 2002, pode dificultar a atuação dos brasileiros.

"As seleções do Paraguai e da Venezuela fazem boas campanhas nas eliminatórias. É prova de que o futebol dos dois países evolui a cada temporada. E não são somente os dois. Basta lembrar da derrota recente do Brasil para o Equador pelas eliminatórias", previne.

Além de teipes e de consultas a companheiros de profissão que já participaram de Libertadores, Ferreira pretende, em janeiro, organizar um esquema capaz de permitir observações pessoais dos dois adversários. O terceiro concorrente do grupo do Santo André sairá da repescagem entre outro brasileiro (Palmeiras ou São Caetano) e mais um paraguaio, o Tacuary.

Assim como o campeão da Copa do Brasil, Ferreira também vai estrear em Libertadores. "Vai ser ótimo, e o ânimo de todos nós é total. Trabalharemos para combinar qualidade e competitividade não só na Libertadores, mas também no Paulista, garante o treinador.