"Se houver uma decisão do governo israelense de retirar (as colônias) de certos lugares (dos territórios palestinos ocupados), talvez haja uma saída para ativar o processo de paz", disse Welch, em entrevista à rede egípcia Nile TV, respondendo se o plano de Sharon de separação poderia levar à realização da visão do presidente dos EUA, George W. Bush, sobre a existência de dois Estados, um palestino e outro israelense, e à aplicação do ‘Mapa da Paz’.
Welch comentou que uma retirada israelense deve ser "coerente" com o "Mapa da Paz" e "nos aproximar da visão do presidente Bush".
Ao ser interrogado sobre se o Departamento de Estado americano considera, como o governo israelense, que não há interlocutor palestino para a paz, o diplomata avaliou que, "do ponto de vista prático (...), há a Autoridade Palestina, mas o problema é que não está organizada, nem suficientemente habilitada para assumir suas responsabilidades dentro do 'Mapa da Paz' ou de qualquer outro processo".
Sobre as reformas e o projeto americano do Grande Oriente Médio, Welch afirmou que "não podemos impor nada" aos países" e ressaltou que esse plano do governo Bush não deve ser visto como algo "daninho".
Welch frisou que a visita do presidente egípcio, Hosni Mubarak, aos Estados Unidos, prevista para a próxima semana, acontecerá em um "momento muito, mas muito importante...".
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