Economia Titulo
Contrato de aluguel que vence
em março terá reajuste de 11,30%
Pedro Souza
Do Diário do Grande ABC
26/02/2011 | 07:30
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O IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) acelerou neste mês para 1%, ante 0,79% de janeiro. E acumulou 11,30% em 12 meses. Portanto, os contratos de locação de imóveis que devem ser corrigidos com este indexador também elevarão as mensalidades em 11,30%.

Levando em consideração aluguel de R$ 900, incrementando o reajuste com o IGP-M, serão acrescentados R$ 101,7. As próximas 12 prestações terão, cada uma, valor de R$ 1.101,70.

CONSUMO - As carnes começaram a desenvolver deflação neste mês. Conforme o Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), os preços dos cortes bovinos, para o mercado, caíram 3,25%.

Acompanhando o movimento, as carnes suínas também deflacionaram 9,83%. Assim, o consumidor teve melhores preços nos açougues. O filé mignon, por exemplo, teve a terceira maior contribuição para segurar o IGP-M. O produto teve queda média nos valores de 12,22%, contra recuo de 0,12% no mês anterior.

Os preços ao consumidor aumentaram 0,67%. No entanto, houve desaceleração sobre janeiro, quando o IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor - Mercado) subiu 1,08%.

A maior queda para os consumidores ocorreu no preço do limão, com -24,29%. Houve reprise de janeiro, tendo em vista que a fruta recuou 25,22% naquele mês.

ALTAS - Por outro lado, os produtos pouco resistentes às chuvas tiveram grande contribuição para engordar a inflação das famílias. O tomate, que tinha encarecido 37,6% em janeiro, teve alta de 18,71% neste mês. Com aceleração, o alface teve seu preço médio elevado em 19,9% neste mês. Em janeiro, o produto ficou 10,3% mais caro.

ATACADO - O IGP-M capta a variação dos preços tanto para o consumidor, quanto para o mercado e à construção. E quem teve grande contribuição para elevar indicador foi o IPA-M (Índice de Preços ao Produtor Amplo - Mercado), que ampliou 1,20% neste mês.

O INCC (índice Nacional de Custo da Construção) variou positivamente 0,39%. E os condutores elétricos tiveram a maior inflação do grupo, com 4,92%.




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