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Peça explora desilusões da vida matrimonial
Thiago Mariano
Do Diário do Grande ABC
20/03/2010 | 07:00
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Divulgação


Em uma ilha fictícia três humanos, que não são heróis nem vítimas, desafogam as mágoas acumuladas durante a vida. Não é propriamente drama, embora traga o lado mais desiludido da vida. Também não é comédia, porque vem recheada de humor negro. É "Seria Cômico Se Não Fosse Sério", que traz Ana Lúcia Torre, o andreense Antonio Petrin e Luciano Chirolli, explorando os desgostos da vida.

"É uma fratura exposta da sociedade. Uma vida de sonhos que foram se dissipando, como o reflexo de uma sociedade de ambição, corrupção e prepotência", conta o diretor, Alexandre Reinecke.

Petrin conta que esteve procurando, por muito tempo, um texto que o "instigasse como ator". Acabou encontrando no dramaturgo suíço Friedrich Dürrenmatt, que é baseado em A Dança da Morte, de August Strindberg. O ator comprou os direitos e fez a tradução.

A história conta o casamento entre o militar Edgar (Petrin) e Alice (Ana Lúcia), uma infeliz mulher que vive desencantada com o casamento e com a decadente carreira de atriz. Os dois vivem em uma ilha e passam por uma reviravolta com a chegada de Kurt (Chirolli), primo da mulher, que trás para o casal o mundo exterior para tirar proveito.

"O ponto chave do texto é sua grandiosidade dramatúrgica e sua capacidade de provocar risos, lágrimas e reflexão", completa Reinecke.

Seria Cômico se Não Fosse Sério Teatro Tucarena - Rua Monte Alegre, 1.024, São Paulo. Tel.: 2626-0938. 6ª e sáb., às 21h; dom., às 19h30. Ingr.: 6ª, R$ 20; sáb., R$ 50 e dom., R$ 40.




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