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Mundo lembra os ataques de 11 de setembro
Do Diário OnLine
Com Agências
11/09/2002 | 13:53
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Vários países de todo o mundo lembram nesta quarta-feira os atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos. Além de promover cerimônias em memória dos mais de 3 mil mortos nos ataques ao World Trade Center, em Nova York, e no Pentágono, em Washington, autoridades reforçaram a segurança nas principais cidades.

Na Inglaterra, foi rezada uma missa na Catedral de Saint Paul, em Londres, para lembrar os 67 britânicos mortos nos atentados contra os EUA. Membros da família real, como o príncipe Charles, e parentes das vítimas participaram da cerimônia.

Os aproximadamente 5 mil militares norte-americanos no Afeganistão fizeram um minuto de silencio e hastearam a bandeira dos EUA a meio pau. A embaixada do país em Kabul inaugurou uma placa sobre o local onde, na terça-feira, foi enterrado um pequeno bloco de cimento do WTC.

Os dirigentes afegãos também expressaram suas condolências. De Nova York, o presidente Hamid Karzai enviou uma mensagem lida em Kabul pelo vice-presidente, Karim Khalili, em uma cerimônia oficial. Nas ruas da capital, a data foi ignorada pela maioria da população.

Na Alemanha, um forte esquema de segurança foi montado na embaixada dos EUA em Berlim. Os aeroportos também estão em estado de alerta. O chanceler Gerhard Schroeder declarou que a amizade germano-americana "existe de maneira duradoura, independente das atuais divergências de pontos de vista", numa declaração também por motivo do aniversário dos atentados nos Estados Unidos.

Na cidade de Hamburgo, onde os seqüestradores dos aviões que promoveram os ataques foram treinados, autoridades revistaram uma mesquita em busca de possíveis células terroristas.

Na França, o presidente Jacques Chirac assistiu ao meio-dia (horário local), na embaixada dos Estados Unidos em Paris, a uma cerimônia em memória das 3.025 pessoas que morreram nos atentados. Duas hastes luminosas brancas a partir do pátio central da sede da prefeitura de Paris iluminaram o céu na noite passada, em homenagem à população nova-iorquina.

Em Lyon (sudeste da França), os bombeiros fizeram um minuto de silêncio ao assumir a guarda às 8h, em memória a seus colegas de Nova York mortos nos atentados.

Na Áustria, o presidente Thomas Klestil prestou uma homenagem às vítimas às 10h, na presença do corpo diplomático e de diversas autoridades nacionais e locais.

Na Bulgária, um serviço religioso ortodoxo será celebrado na catedral Alejandro Nevski, de Sófia, com a participação do patriarca ortodoxo Maxim. Representantes dos cultos muçulmano, católico e judaico também organizaram cerimônias religiosas na capital búlgara.

Na Hungria, a pequena comunidade muçulmana local evocou o 11 de setembro em um lugar de culto de Budapeste.

Na Espanha, o prefeito de Madri, José María Alvarez del Manzano, presidiu no final da manhã na praça Colón, no centro da cidade, uma cerimônia em homenagem às vítimas do terrorismo, com a presença do embaixador dos Estados Unidos.

Em Barcelona, segunda maior cidade espanhola, o chefe do governo regional catalão, Jordi Pujol, presidiu uma cerimônia de homenagem, na qual uma representante do consulado dos Estados Unidos acendeu uma vela em lembrança às vítimas do 11 de setembro.

Os participantes da Volta da Espanha, de ciclismo, fizeram um minuto de silêncio de manhã, antes de iniciar a quinta etapa. Homenagem semelhante será prestada nos estádios antes do início dos jogos da primeira rodada da Copa da Europa de futebol.

Na Holanda, o primeiro-ministro Jan Peter Balkenende participou em uma cerimônia na Prefeitura de Haia, na presença do embaixador dos Estados Unidos.

Na Itália, o aeroporto de Roma teve a segurança reforçada, em temor de um possível novo ataque.

No Japão, operadores da Bolsa de Valores de Tóquio fizeram um minuto de silêncio em memória das vítimas dos atentados. Na Coréia do Sul, o embaixador americano no país promoveu uma cerimônia em sua residência.

Na Austrália, bombeiros desenharam uma bandeira americana com seus corpos na praia de Surfer´s Paradise. Autoridades também homagearam as vítimas.

Já em Cingapura, moradores tocaram sinos de uma igreja americana. Na Indonésia, centenas de prédios governamentais tiveram a segurança reforçada.

O presidente russo Vladimir Putin ligou para o colega George W. Bush por volta de meia-noite. Putin foi a primeira autoridade internacional que teve contato com o presidente americano na ocasião dos atentados, há um ano.

No Paquistão, a vigilância foi reforçada nas principais cidades, já que é comum diversos protestos contra o governo americano.




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