A reportagem do Diário falou com o delegado corregedor do Detran, que estava em Mauá e se identificou apenas como Jaime, mas ele negou que estivesse na Ciretran em busca de documentos que comprovassem as denúncias de existência do esquema de favorecimento ilegal beneficiando despachantes e auto-escolas.
Uma funcionária, que preferiu não se identificar, da Ciretran disse à reportagem do Diário que a presença dos corregedores era apenas para a correição habitual.
Ao serem informados sobre a presença de policiais da Corregedoria do Detran na Ciretran de Mauá, os promotores do Gaerco/ABC (Grupo de Atuação Regional Especial para a Prevenção e Repressão ao Crime Organizado) entraram em contato com a Corregedoria da Polícia Civil do Estado de Paulo sobre e relataram o que estava acontecendo no órgão de Mauá. “A Ciretran é dirigida por um delegado de carreira da Polícia Civil. Nesse caso, cabe também a ação de corregedores da própria Polícia Civil”, explicou o promotor Roberto Wider Filho.
De acordo com o promotor, o trabalho da Corregedoria da Polícia Civil é constatar quais os documentos da Ciretran que foram analisados pelos policiais do Detran. “Um relatório será enviado para o Gaerco com essas informações”, disse Wider.
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