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Humoristas pedem o direito de fazer piada de políticos
23/08/2010 | 07:46
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Algumas das figuras mais engraçadas da TV e dos palcos de teatro se concentraram na tarde de ontem em frente ao Copacabana Palace, no Rio, para protestar contra a censura ao humor. "Os humoristas não podem fazer rir, mas os políticos podem fazer chorar", dizia um dos cartazes do ato.

O manifesto reuniu nomes como Bruno Mazzeo, Maria Clara Gueiros, Marcelo Madureira, Sérgio Malandro, Sabrina Sato, além de muitos curiosos, responsáveis por providencial agito em busca de autógrafos e fotos.

Certo de que nunca é tarde para empunhar o megafone, o movimento Humor Sem Censura cobra uma revisão do trecho da Lei Eleitoral 9.504 que prevê aplicação de multas de até R$ 100 mil a programas que usem "trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido político ou coligação."

Seguidos por um pequeno grupo de simpatizantes, cabos eleitorais de candidatos com senso de oportunidade e um batalhão de repórteres, os humoristas seguiram pela orla de Copacabana em direção ao Leme, num percurso, digamos, simbólico.




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