``Consideramos todas as opçoes, inclusive tropas em terra', disse o ministro da Defesa britânico, George Robertson, durante a coletiva diária sobre a situaçao nos Bálcas.
'`Prevejo que mais tropas começarao a chegar ao setor com bastante rapidez, para que alcancemos o número de homens necessário para o que temos que fazer', havia declarado pouco antes, à BBC, enquanto que o ministro de Defesa alemao, Rudolf Scharping, recomendava ``paciência'.
``O cenário que temos examinado nestas últimas semanas é uma situaçao na qual as tropas sérvias deixariam de combater, mas na qual algumas vidas estariam em perigo', afirmou Robertson, em alusao à vulnerabilidade dos refugiados que regressarem a suas casas. Ele negou as informaçoes divulgadas pela imprensa, de que uma força de 40 mil a 50 mil homens já estaria se concentrando nos arredores da Sérvia, com a contribuiçao britânica de cinco mil soldados.
Para o ministro da Defesa britânico, o comando das operaçoes deve ficar a cargo da Otan. ``Esperamos todos que (esta força terrestre) se baseie no modelo que funcionou tao bem na Bósnia, incluindo os russos', afirmou, dizendo que a ``composiçao desta força e o momento em que entrará em Kosovo serao decididos pela Otan e a comunidade internacional e nao pelo (presidente iugoslavo Slobodan) Milosevic'.
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