A greve ocorre em um momento de aumento da inflação. Em setembro, o índice foi o maior do ano: 2,6%. A paralisação vem acompanhada também da crise da Fiat, o maior grupo industrial do país, que anunciou a eliminação em um ano de 8.100 empregos das fábricas de automóveis.
Além disso, um Pacto pela Itália, firmado pelas centrais sindicais de direita - a católica (CISL) e a independente (UIL)- tenta modificar o artigo 18 do estatuto do trabalhador sobre a lei de demissões e abrir as portas à possibilidade de suprimir quase 300 mil empregos.
"O governo deve modificar sua política econômica, social e financeira", disse o secretário-geral da central de esquerda, Guglielmo Epifani.
Nesta quinta-feira, já houve algumas manifestações isoladas contra a demissão dos funcionários da Fiat em Roma, a capital do país.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.