Schaeuble, 57 anos, sucedeu o chanceler Helmut Koh como presidente da UDC, depois das eleiçoes de 1998. Schaeuble disse que, apesar de continuar à frente do partido até abril (quando haverá nova eleiçao), nao irá ser candidato à reeleiçao.
Ele acrescentou que tomou essa decisao para permitir ao partido empreender ``um novo começo' e restaurar a credibilidade e a capacidade de funcionamento da UDC, como força opositora. ``A crise da UDC nao deve passar a ser uma crise da democracia', declarou.
A decisao de Schaeuble é também um sinal de que a UDC tenta deixar para trás seu passado e superar o escândalo, que terminou custando ao partido a queda do apoio popular, praticamente assegurando sua derrota nas próximas eleiçoes estatais.
Schaeuble, que admitiu ter aceitado uma doaçao de 100.000 marcos (US$ 500 mil) do empresário alemao-canadense Karlheinz Schreiber, perdeu a credibilidade junto aos eleitores.
Schreiber afirmou que atuava a favor de um conglomerado industrial, Thyssen, para assegurar a construçao de uma fábrica de armas no Canadá, apesar de Schaeuble ter dito que o dinheiro era para a campanha.
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