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Porto de Santos terá policiamento intensificado
Do Diário do Grande ABC
22/11/1999 | 16:36
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O ministro da Justiça, José Carlos Dias, inaugurou nesta segunda-feira, em Santos, o Núcleo Especial de Polícia Marítima (Nepon), órgao criado para combater a pirataria no Porto de Santos. "Além de ser uma questao de segurança, esse controle vai reduzir o custo Brasil", destacou dias. O núcleo combaterá também o tráfico de armas e de drogas na área do porto santista. Com três lanchas e 20 agentes, a barra de Santos passará a ser fiscalizada intensamente 24 horas por dia, com maior atençao para o período da madrugada, quando os ataques a navios que estao na barra sao mais freqüentes.

Santos e Rio de Janeiro sao os portos brasileiros que mais registram açoes de pirataria, mas, segundo informa o diretor da Polícia Federal em Santos, Ariovaldo Peixoto dos Anjos, esse tipo de açao vem caindo nos últimos anos. Com o aumento da fiscalizaçao, nenhum caso de roubo a bordo foi registrado este ano, contra três em 98 e nove em 97. Embora nao considere o Porto de Santos a principal porta de entrada de armas e drogas do País, José Carlos Dias justificou a criaçao do Nepon como um reforço ao trabalho de fiscalizaçao. "Estamos atentos ao combate a todo tipo de crime", informou. Ele embarcou numa das lanchas para conhecer um pouco do porto santista.

Das três embarcaçoes, a Argos é a mais antiga, tendo sido doada pelo governo alemao em 95, enquanto a Uiraçu I e II foram transferidas de Itajaí (SC). Cada uma delas terá equipes de três a quatro agentes e serao usadas nas 24 horas do dia. Nesta segunda-feira foi firmado convênio com a Companhia Docas do Estado de Sao Paulo (Codesp), que fornecerá mensalmente 1 mil litros de combustível.

Pirataria - O roubo de cargas dos navios enquanto eles permanecem fundeados na barra ou atracados no cais foi um dos problemas que mais provocaram protestos dos empresários ligados ao porto, que temiam a segurança da tripulaçao e o desaparecimento de mercadorias. Os piratas agem de preferência à noite, quando encostam pequenos barcos junto aos navios e fazem a abordagem. Dificilmente sao presos, uma vez que conhecem bem os canais e mangues da regiao.




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